Faz hoje 25 anos que uma tempestade-relâmpago ‘varreu’ Famalicão e fez 12 feridos

Efeméride
Imagem: RTP / Arquivo

Faz hoje 25 anos que uma tromba de água causou destruição na cidade de Famalicão e em algumas freguesias do concelho, resultando em 12 pessoas levadas ao hospital com ferimentos e um impacto direto em 129 artesãos que expunham na Feira de Artesanato e sofreram prejuízos avultados.

Segundo recorda a Cidade Hoje, que noticiou o evento no dia 01 de setembro de 1999, o fenómeno teve início por volta das 17 horas, após uma tarde de intenso calor, e, em cerca de vinte minutos, inundou parte da cidade, destruiu stands na Feira de Artesanato e levou tendas e artigos da feira semanal.

De acordo com a mesma fonte, foi uma das mais devastadoras tempestades na história moderna de Famalicão.

A circulação na Linha do Minho esteve interrompida durante cerca de duas horas por causa da queda de árvores, incluíndo na estação de comboios, onde o telhado ruiu na parte da sala de controlo.

A porta do supermercado Pingo Doce, numa zona mais baixa da cidade, rebentou com a força da água que galgou muros e passeios com bastante intensidade.

Doze pessoas que se encontravam na rua acabaram por ser levadas ao hospital por causa de ferimentos ligeiros ou até de ataques de pânico.

Um artigo do jornal Público, entitulado “20 minutos com tudo a voar”, detalha o prejuízo, ainda em “contos”, na ordem dos “milhares”, uma vez que a Feira de Artesanato ficou completamente destruída, levando a que a autarquia, então liderada pelo socialista Agostinho Fernandes, pedisse apoio financeiro ao Governo de António Guterres.

Um dos artesãos testemunhou ao jornal que, de repente, abateu-se uma “saraivada” com granizo do tamanho de “bolas de pingue-pongue”, que destruíram as louças e outros artigos de artesanato que se encontravam em exposição no centro da cidade. O vento também levou tendas e a chuva intensa alagou as ruas.

 
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