Familiares e amigos do segurança de Monção confrontam homicida à saída do tribunal

Suspeito vai ficar em prisão preventiva
Foto: Joaquim Gomes / O MINHO

Familiares e amigos do segurança de Monção que foi assassinado na madrugada de domingo estiveram, esta tarde, à porta do Palácio da Justiça de Monção, e não se contiveram, protestando contra o crime.

Fizeram questão de filmar o suspeito e proferiram frases de repúdio à medida que o arguido se ia afastando deste edifício.

Os inspetores da Brigada de Homicídios da Polícia Judiciária de Braga rapidamente ali sanaram a situação, conduzindo o arguido para o Estabelecimento Prisional Regional de Viana do Castelo.

Segundo a indiciação de autoria de um crime de homicídio qualificado, o suspeito terá uma moldura penal entre 12 e 15 anos de prisão.

Como O MINHO noticiou, o juiz de instrução criminal deliberou prisão preventiva como medida de coação.

Vingança por ter barrado entrada

João Pereira foi assassinado por vingança, depois de ter impedido, na noite anterior ao crime, a entrada do suspeito no bar “Fim do Mundo”, que funciona como casa de alterne.

“Na sequência de lhe ter sido barrada a entrada, na madrugada anterior, por parte do segurança que ali exercia funções, o suspeito regressou ao local e, munido de uma arma de fogo, após a abertura da porta, efetuou disparos na sua direção, atingindo-o com um projétil, daí resultando ferimentos graves que culminaram com a sua morte, ainda no local”, refere a PJ em comunicado.

O suspeito, de 55 anos, residente em Melgaço, foi detido ainda ao final da manhã de segunda-feira.

Está indicado da prática dos crimes de homicídio qualificado e de detenção de arma proibida.

Em comunicado, a PJ “regista e reconhece a pronta colaboração prestada pela Guarda Nacional República através do posto de Melgaço, prestação  relevante para a detenção do suspeito e para a posterior aquisição da prova”.

 
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