Homicida de segurança de Monção fica em prisão preventiva

Suspeito reside em Melgaço
Foto: Facebook

O presumível homicida do segurança de uma casa de alterne, em Monção, ficou em prisão preventiva, ao fim da tarde desta quarta-feira, determinou o juiz de instrução criminal daquela comarca do Alto Minho. 

Segundo apurou O MINHO, o suposta homicida do segurança João Pereira, de 38 anos, crime cometido na madrugada deste domingo, viu ser-lhe aplicada a medida de coação mais gravosa, depois de detido pela Polícia Judiciária de Braga, com a colaboração da GNR de Monção e de Melgaço.

Vingança por ter barrado entrada

João Pereira foi assassinado por vingança, depois de ter impedido, na noite anterior ao crime, a entrada do suspeito no bar “Fim do Mundo”, que funciona como casa de alterne.

“Na sequência de lhe ter sido barrada a entrada, na madrugada anterior, por parte do segurança que ali exercia funções, o suspeito regressou ao local e, munido de uma arma de fogo, após a abertura da porta, efetuou disparos na sua direção, atingindo-o com um projétil, daí resultando ferimentos graves que culminaram com a sua morte, ainda no local”, refere a PJ em comunicado.

O suspeito, de 55 anos, residente em Melgaço, foi detido ainda ao final da manhã de segunda-feira.

Está indicado da prática dos crimes de homicídio qualificado e de detenção de arma proibida.

Em comunicado, a PJ “regista e reconhece a pronta colaboração prestada pela Guarda Nacional República através do posto de Melgaço, prestação  relevante para a detenção do suspeito e para a posterior aquisição da prova”.

Segurança deixa filha bebé

João Pereira residia em Cristelo Covo, no concelho de Valença.

De acordo com o seu perfil de Facebook, era casado e deixa uma filha bebé.

O homicídio aconteceu no domingo à noite, tendo o alerta sido dado às 23:39.

Atingido na cabeça

Fonte da GNR adiantou que “foram feitos dois disparos, sendo que apenas um atingiu o homem na cabeça”.

“Alguém terá tocado na porta e quando [a vítima] abriu levou os disparos”, acrescentou.

João Pereira foi socorrido no local pelos meios do INEM, mas acabou por morrer.

A fonte da GNR acrescentou que, quando os militares chegaram ao local, “não havia testemunhas”, apenas o corpo do homem deitado no chão.

“A clientela que estaria no interior do bar desapareceu após os disparos”, acrescentou.

O estabelecimento de diversão noturna, “situado num local isolado” da freguesia de Corte, Monção, “não tem câmaras de videovigilância”.

De acordo com informação do Comando Sub-Regional de Emergência e Proteção Civil, ao local deslocaram-se ainda os Bombeiros Voluntários de Monção, a Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) estacionada no hospital de Santa Luzia, em Viana do Castelo, e a Viatura de Suporte Imediato de Vida (SIV) de Valença.

 
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