Família que vive em casa ameaçada pelo mar em Esposende vai ser realojada já hoje

Uma casa desabitada foi hoje destruída
Foto: Adelino Cardoso / Facebook

A família de seis pessoas que vive numa casa “em risco” de ruir devido à agitação marítima, no Lugar das Pedrinhas, na Apúlia, concelho de Esposende, vai ser realojada ainda hoje, adiantou à Lusa fonte da autarquia.

Como noticiado por O MINHO, a forte agitação marítima destruiu hoje uma casa desabitada no Lugar das Pedrinhas, na Apúlia, concelho de Esposende, estando outra habitação com moradores “em risco” de ser afetada pelo mar, disse fonte da capitania de Viana de Castelo.

Mar destrói casa em Esposende e coloca em risco outra em que vivem seis pessoas

Segundo adiantou o comandante daquela capitania, Sameiro Matias, “se o estado do mar continuar agitado a casa atrás da que caiu está em risco de lhe acontecer o mesmo”.

Nesta segunda habitação vivem seis pessoas, frisou.

Casa que foi levada pelo mar já estava desabitada. Foto: DR /Arquivo

Contactado pela Lusa, o presidente da Câmara de Esposende disse que a autarquia está a acompanhar a situação e realçou que aquelas construções são ilegais.

“Está em vista um projeto financiado pelo Fundo Ambiental para reabilitar toda aquela zona, realojando os restaurantes e habitações que ali existem”, referiu Benjamim Pereira.

Dez distritos do continente estão hoje e terça-feira sob aviso amarelo devido à previsão de agitação marítima forte, prevendo-se ondas com 4 a 5 metros, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Os distritos de Viana do Castelo, Braga, Porto, Aveiro, Coimbra, Leiria, Lisboa, Setúbal, Beja e Faro estão sob aviso amarelo até às 09:00 de terça-feira.

Por causa da agitação marítima, as barras de Vila Praia de Âncora, Caminha, Esposende, Póvoa do Varzim, Vila do Conde, Ericeira e Cascais estão fechadas a toda a navegação.

Segundo informação disponível no ‘site’ da Marinha, as barras Aveiro, Figueira da Foz estão condicionadas a embarcações com comprimento inferior a 35 metros e a de Viana do Castelo a embarcações de comprimento inferior a 30 metros.

 
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