A empresa têxtil Riopele, em Famalicão, vai aumentar o salário mínimo dos seus trabalhadores para 840 euros a partir de 01 de dezembro, já com efeitos no subsídio de Natal, foi hoje anunciado.
O valor fica acima dos 820 euros estipulados pelo Governo para 2024.
Em julho passado, a têxtil de Vila Nova de Famalicão tinha já efetuado um aumento do subsídio de alimentação em 70%.
Em comunicado, a empresa liderada por José Alexandre Oliveira justifica a medida “com o objetivo de contribuir para a melhoria da situação social de grande parte dos seus trabalhadores”.
“Não obstante o momento conjunturalmente adverso, com a maioria dos principais mercados externos em situação anémica, importa investir continuamente no desenvolvimento dos recursos humanos, por forma a ter mais e melhores competências individuais e melhores equipas”, acrescenta.
“Gestão, inovação produtiva, sistemas de informação, desenvolvimento comportamental e organizacional, línguas e sustentabilidade são as áreas identificadas pela Riopele e que, por esse motivo, estão a ser alvo de planos de formação específicos”, detalha.
A têxtil refere ainda o facto de proporcionar aos seus colaboradores a participação em ações externas de formação, nomeadamente programas de formação executiva, apontando como exemplo a participação de 66 quadros da empresa, durante três meses, num programa para executivos da Porto Business School.
Considerando que “as pessoas são um pilar estratégico”, a têxtil salienta que “tem conseguido atrair uma nova geração de talento”, sendo atualmente a idade média por trabalhador na empresa de 41 anos, “uma das mais baixas de toda a fileira da moda em Portugal”, e tendo 22% dos trabalhadores menos de 30 anos.
Já o número de licenciados ascende atualmente a mais de 12% do total de colaboradores da empresa que, “em resultado da opção estratégica adotada”, destaca ter conseguido aumentar a eficiência industrial em cinco pontos percentuais.
*Com Lusa
Notícia atualizada às 11h04 com mais informação.
