O executivo municipal de Vila Nova de Famalicão decidiu, para 2018, continuar a isentar do pagamento de derrama empresas com volume de negócios inferior a 150 mil euros e manter a taxa reduzida de Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI).
Reunido hoje, naquela que foi a primeira reunião do executivo resultante das eleições de 01 de outubro, o município presidido por Paulo Cunha aprovou o “pacote fiscal” para o ano de 2018, que estipula que a derrama (imposto sobre o lucro) para empresas com volume de negócios superior a 150 mil euros se fixe em 1.2% e que a participação do município no Imposto sobre o Rendimento de Pessoas Singulares (IRS) continue a ser de 5%.
As medidas fiscais aprovadas estipulam ainda que o município voltará em 2018 a aderir ao “IMI social”, resultando desta medida que os agregados familiares famalicenses com dois dependentes tenham uma dedução fixa de 40 euros, enquanto as famílias com três ou mais dependentes vejam deduzidos de forma fixa 70 euros.
“A estabilidade é um referencial positivo sobre o qual as pessoas podem alicerçar com maior segurança as suas decisões”, afirmou Paulo Cunha, lembrando que a política fiscal do município é a mesma desde 2013.
“Queremos que as pessoas saibam com aquilo que podem contar, porque reconhecemos a importância do valor da estabilidade. Sabemos o quanto a matéria fiscal é decisiva para que as pessoas escolham Vila Nova de Famalicão para investir, mas também para viver”, justificou o autarca.