A Câmara de Famalicão vai lançar o concurso público para a construção da residência universitária em pleno centro urbano, com um preço base de 5.1 milhões de euros, foi hoje anunciado. A proposta para a decisão de contratar será apreciada amanhã, quinta-feira, 31 de agosto, em reunião do executivo municipal.
Em comunicado enviado à imprensa, a Câmara refere que a futura residência para estudantes ficará instalada nas atuais instalações dos serviços municipais do Ambiente, no coração da cidade.
“Será a primeira a ser edificada no município famalicense e dará resposta às quatro instituições de Ensino Superior fixadas no concelho: Cooperativa de Ensino Superior Politécnico e Universitário (CESPU), Instituto Politécnico do Cávado e do Ave (IPCA), Universidade do Minho e Universidade Lusíada”, salienta a nota.
De acordo com a memória descritiva, o projeto em causa contempla a reabilitação e adaptação do edifício principal existente e a construção de um novo bloco especialmente projetado para fins habitacionais.
Após a reabilitação e ampliação do edifício, este terá capacidade para instalar 91 residentes, distribuídos por 53 quartos com cinco tipologias diferentes, incluindo quartos e estúdios simples e duplos e quartos adaptados para pessoas com mobilidade condicionada.
Para além das unidades habitacionais, o edifício contemplará ainda diversas áreas funcionais, como receção, sala de estudo, espaço de refeição e convício internos e externos, cozinhas, instalações sanitárias, salas técnicas, área de apoio ao pessoal, áreas de gestão, armazenamento e garagem/oficina para bicicletas.
A futura residência dedicará 81% da sua capacidade aos estudantes bolseiros deslocados, o que corresponde a 74 camas.
De acordo com o caderno de encargos, o prazo de execução para esta empreitada é de 365 dias. As propostas deverão ser entregues até às 23:59 do 21.º dia a contar da data do envio do anúncio para publicação em Diário da República.
Este é um investimento financiado pelo Plano Nacional para o Alojamento no Ensino Superior (PNAES) apoiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), em parceria com a Agência Nacional Erasmus+ Educação e Formação.
Em virtude da instalação do equipamento, a Câmara decidiu transferir os serviços municipais do Ambiente para as antigas instalações do Serviço de Finanças da cidade, na Rua Ernesto de Carvalho.