Fafe ativou o Plano Municipal de Emergência e Proteção Civil e, na manhã desta segunda-feira, o presidente da Câmara reuniu com todas as chefias e serviços do Município, devido à declaração da situação de contingência nacional. “Todos os meios foram reforçados e os serviços encontram-se em elevado grau de prontidão e resposta operacional máxima”, refere a autarquia em comunicado.
O presidente da Câmara, Antero Barbosa, por despacho decretou o seguinte: autorização do pagamento de horas extraordinárias aos colaboradores que por força da resposta a conceder à situação possam ser necessários para prestar serviço fora do horário normal de trabalho; os equipamentos e edifícios municipais, assim como os recursos humanos, estão acautelados para eventual necessidade de funcionamento e apoio; todos os responsáveis pelas unidades orgânicas (diretores de departamento, chefes de divisão, de unidade e outros serviços) estão permanentemente contactáveis para responder a alguma necessidade e incumbidos de garantir a mobilização dos colaboradores em sua dependência; os trabalhadores que desempenham cumulativamente as funções de bombeiro voluntários estão dispensados de serviço (nos termos do artº 26º e 26º-A do Decreto-Lei n.º 241/2007 de 21 de junho); compete ao Coordenador Municipal de Proteção Civil acionar e coordenar todos os recursos, meios e equipamentos necessários a uma resposta no terreno.
Neste momento, explica a Câmara, a operação centra-se na vigilância ativa com mobilização das forças policiais (GNR, Sapadores Florestais e Polícia Municipal) e Bombeiros, em regime de alerta e prontidão 24 sobre 24 horas.
A previsão de condições climatéricas extremas – com temperaturas diurnas médias da ordem dos 40 graus e noturnas acima dos 20 graus, ventos de leste com intensidade, humidade zero e a probabilidade elevada de ocorrência de trovoadas secas – compõem um cenário de risco extremo e imprevisível. “Estamos preparados para o pior, mas esperando o melhor”, afirmou Antero Barbosa no final da reunião de trabalho.
O Município de Fafe apela à responsabilidade dos cidadãos e lembra que está proibido o acesso, circulação e permanência no interior dos espaços florestais; realização de queimas e queimadas; realização de trabalhos nos espaços florestais com recurso a maquinaria (exceto se associados a situação de combate a incêndios rurais); fogo de artíficio ou outros artefactos pirotécnicos.