Faz esta terça-feira um ano que Egídio Guimarães, natural e residente em Braga e antigo professor na EB 2,3 de Vizela, desapareceu, em Fátima, quando se dirigia para a Jornada Mundial da Juventude, em Lisboa.
Um ano volvido, não há quaisquer sinais do seu paradeiro e o nome do professor, que hoje terá 77 anos, continua na lista de pessoas desaparecidas da Polícia Judiciária (PJ).
Como O MINHO noticiou no ano passado, o alerta do desaparecimento foi dado por Andréa Mota, também ex-professora da escola de Vizela e amiga do desaparecido.
Andréa Mota, também residente em Braga, disse ao Digital de Vizela que Egídio Guimarães nunca se ausentava por muito tempo sem lhe telefonar e como tal estranhou a falta de contacto.
“No dia 21 de julho ligou-me, no dia 22 levantou dinheiro e no dia 23 saiu de uma Albergaria em Fátima. Presumo que terá ido a Lisboa à Jornada Mundial da Juventude e para ver o Papa. Depois de alguns dias sem receber qualquer contacto dele, o que achei estranho, liguei-lhe mas o telemóvel estava desligado. E nunca mais foi ligado a partir desse dia”, afirmou a professora.
Andréa Mota salientou que o professor, solteiro e sem filhos, tinha sempre o telemóvel ligado e estabelecia contactos frequentes.
De acordo com a informação da PJ, Egídio Guimarães “apresentava sinais de desorientação e perda de memória a curto prazo”. Para além disso, tem “alguma dificuldade em andar própria da idade e treme muito das mãos”.
Segundo a mesma fonte, Egídio Guimarães “trazia sempre consigo um ou dois sacos de compras de supermercado, tendo os seus documentos de identificação, cartão multibanco, telemóvel e outros papéis nesses sacos”.
“Foi visto, pela última vez, em Fátima, no dia 23/07/2023, havendo a possibilidade de se ter deslocado, designadamente através de transportes públicos, para Lisboa, para as Jornadas Mundiais da Juventude. No dia anterior levantou a quantia 350 euros”, refere a PJ.
Qualquer informação sobre o seu paradeiro deve ser comunicada à PJ de Braga, na Rua Professor Mota Leite, nº. 54/60, 4709-002 Braga, através do telefone 253 255 000, do fax 253 217 617 ou do e-mail: [email protected]. Ou, então, a qualquer serviço de piquete da PJ.