O Estado-Maior do Exército, Xavier de Sousa, enalteceu esta quarta-feira a múltipla ação do Regimento de Cavalaria 6 (RC6), de Braga.
Destacou a “a manutenção do período de ‘stand-by’ do Pelotão de Reconhecimento, da NATO Readiness Initiative e ‘stand-down’ do Esquadrão de Apoio de Combate, do Agrupamento Mecanizado, além da Very High Readiness Joint Task Force (VJTF22)”.
Falando em Braga, no Dia do RC6, o vice-chefe do Estado-Maior do Exército, tenente-general Xavier de Sousa, referiu que o RC6, “contribuiu ainda com militares para os três contingentes projetados para o Teatro de Operações da Roménia, no contexto da Tailored Forward Presence e para a missão da MINUSCA da ONU, no Teatro de Operações da República Centro Africana”.
O Regimento de Cavalaria 6, de Braga, os “Dragões de Entre Douro e Minho”, é uma unidade que o tenente-general Xavier de Sousa conhece muito bem, porque já a comandou, com a patente de coronel, sendo aquele oficial-general igualmente diretor honorário da Arma de Cavalaria, que comemorou em Braga o dia nacional, com forças de Santa Margarida, Estremoz e Lisboa.
Mas o vice-chefe do Estado-Maior do Exército, falando como diretor honorário da Arma de Cavalaria, já que é o oficial general mais antigo daquela arma combatente, não se cingiu ao Regimento de Cavalaria de Braga, afirmando que “o futuro da Cavalaria continuará a mostrar inexorável importância”.
“Continuaremos a ser a arma da decisão, sendo que o teatro a Leste já mostra isso”, referiu.
Acrescentou ainda: “A todos aqueles que, de uma forma menos esclarecida, talvez envolvidos e embargados em análise realizadas mais com o coração do que sustentadas em evidências, se rogam saber comentar o que se passa naquela frente de conflitualidade, e que afirmam convictamente que a arma blindada não tem futuro nem está ali a provar, recomendamos que sejam mais estudiosos e vejam para além da espuma da informação manipulada”.
“O facto de os blindados estarem a ser reivindicados, produzidos febrilmente e freneticamente, estando a ser utilizados pelos contendores, demonstra precisamente o contrário, continuando a Arma Blindada a ser Arma da Decisão, só tem é adaptar-se ao que aquele teatro nos tem ensinado e continua a ensinar”, considerou, em Braga, o vice-chefe de Estado Maior do Exército.
“E todos os Cavaleiros têm a obrigação de estudar o que ali está a acontecer, para sabermos qual o nosso melhor caminho para a mudança e para o desenvolvimento, quem não se adapta tende a desaparecer, sendo que nós temos sabido adaptar-nos, o Exército em especial e o poder político de uma forma mais geral, tem despendido um elevado esforço para regenerar a capacidade Blindada do nosso Exército, existindo um programa para, nos próximos tempos, serem reparados catorze carros de combate, por uma empresa alemã, e se continuar a recuperar mais oito no BApSvc, da Brigada Mecanizada”, acrescentou.