António Costa acabou de anunciar o agravamento das medidas do estado de emergência. O primeiro-ministro salienta que, entre sexta e segunda-feira, comparativamente com semana do fim de semana anterior, houve redução de 30% das movimentações, mas que ainda “não é aceitável manter este nível de circulação”.
António Costa considera importante “clarificar normas que têm sido objeto de abuso e alargar o quadro de restrições” imposta na semana passada, anunciando as seguintes medidas, das quais se destacam a proibição de circulação aos fins de semana e o fecho de todos os estabelecimentos às 20:00 nos dias úteis e às 13:00 nos fins de semana são algumas das principais medidas anunciadas.
É proibida a venda ou entrega ao postigo em qualquer estabelecimento do ramo não alimentar, como por exemplo em lojas de vestuário.
É proibida a venda ou entrega ao postigo de qualquer bebida, mesmo café, nos estabelecimentos autorizados a praticar take-away.
É proibida a permanência e consumo de bens alimentares nas imediações de estabelecimentos de restauração.
Encerram todos os estabelecimentos de restauração em centros comerciais.
São proibidas todas as campanhas de saldos e promoções.
É proibida a permanência em jardins, podem ser frequentados, mas as pessoas não podem lá permanecer.
É pedido aos presidentes de Câmara que limitem o acesso às zonas ribeirinhas e costeiras, que habitualmente são mais frequentadas, e reforcem sinalização de parques infantis e de desportos.
Para obrigar ao teletrabalho, as empresas têm que enviar nas próximas 48 horas a lista nominal de todos os trabalhadores cujo trabalho presencial consideram indispensável.
Encerram as universidades sénior, centros de dia e de convívio.
É reposta a proibição de circulação entre concelhos aos fins de semana.
Todos os estabelecimentos, de qualquer natureza, passam a encerrar às 20:00 nos dias úteis e às 13:00 no fim de semana, com exceção do retalho alimentar que ao fim de semana poderá prolongar até às 17:00.
Haverá um reforço da fiscalização.