A Câmara de Esposende anunciou hoje a construção de 91 novos fogos habitacionais, reabilitação de habitações sociais, construção de um novo prédio para realojamento de 13 famílias de Cedovém-Apúlia e a requalificação dos bairros de habitação social de Esposende, Fão e Apúlia.
Os 91 novos fogos habitacionais são destinados ao arrendamento apoiado, enquadrados na Nova Geração de Políticas de Habitação, através do Programa de Apoio ao Acesso à Habitação, denominado 1.º Direito.
As habitações, todas de tipologia T2, serão construídas em terrenos do Município: 25 em Gemeses, 10 em Palmeira de Faro, 12 em Rio Tinto, 17 em Apúlia, no lugar de Criaz, e 27 em Vila Chã.
Por outro lado, será também construído um novo prédio de habitação em Cedovém – Apúlia, que permitirá realojar as 13 famílias aquando da implementação do projeto de requalificação daquele espaço, a executar no âmbito do Programa da Orla Costeira.
Em comunicado, é dito que Esposende vai já, “numa primeira fase, avançar com a reabilitação de 15 habitações sociais do Município, em Forjães, Vila Chã, Marinhas e Fão, cujo estado de manutenção e de alguma degradação assim o exige, nomeadamente no sentido da melhoria do conforto térmico, algo muito relevante para o bem-estar das famílias, mas também no que diz respeito à melhor utilização do recurso energia e contribuindo, dessa forma, para a proteção do planeta”.
Segundo a autarquia, as novas casas são “espaços amplos e boa orientação solar”.
Será também realizada a requalificação dos bairros de habitação social de Apúlia, Esposende e Fão.
Consciente do “problema sério” que afeta o país ao nível da habitação, o ainda autarca de Esposende, Benjamim Pereira, futuro presidente do IHRU, vincou o seu posicionamento sobre questões que obstam à resolução desta problemática.
Realçou que Esposende é o segundo município do distrito de Braga com maior densidade populacional e defendeu que é preciso estimular o setor privado para construir habitação, até porque não compete apenas aos municípios esse investimento.