Uma comitiva do Município de Esposende, chefiada pelo presidente da Câmara, Benjamim Pereira e pelo presidente da Assembleia Municipal, Carlos Silva, visitou ontem o novo aterro sanitário do Baixo Cávado e Vale do Lima, instalado na freguesia de Paradela, Barcelos. considerando que o balanço é positivo.
Em comunicado, a Câmara de Esposende lembra que esta unidade de valorização de resíduos multimunicipal começou a ser construída em 2017, custou 28 milhões de euros e ocupa uma área de 12 hectares, substituindo o aterro que funcionou, desde 1999, em Vila Fria, Viana do Castelo, que se encontra a ser selado.
Durante a visita, os esposendenses ficaram a par das novas exigências ambientais que implicam investimento avultado para cumprir as metas previstas para 2030.
O equipamento tem uma capacidade de receção de 800 mil metros cúbicos de resíduos, oriundos dos seis municípios que, no total, representam mais de 309 mil habitantes.
O aterro sanitário do Baixo Cávado e Vale do Lima é gerido pela Resulima, sociedade que tem como acionistas as câmaras de Barcelos, Esposende, Viana do Castelo, Ponte de Lima, Ponte da Barca e Arcos de Valdevez (detêm 49% do capital) e a Empresa Geral do Fomento (51%).
“Na visita a esta infraestrutura tomamos consciência da importância que a recolha seletiva tem na gestão de um aterro sanitário. Esposende tem registado um crescimento assinalável da quantidade de resíduos depositados nos ecopontos e encaminhados para reciclagem. Esse aumento da recolha seletiva de resíduos no concelho está associado às campanhas de sensibilização que o Município tem realizado junto da população”, vincou Benjamim Pereira.
O autarca lembrou, ainda, que a população tem de interiorizar as questões ambientais, sob pena de ver refletir nas tarifas das famílias e das empresas os custos do depósito de cada tonelada de resíduos no aterro da Resulima: “O município, tal como os restantes concelhos que são servidos pela Resulima, foram confrontados com um aumento de 600%, em dois anos, da tarifa de depósito de resíduos sólidos. O município de Esposende tem suportado grande parte desse aumento do custo para evitar o agravamento da situação de muitas famílias e empresas”.
Conforme referiu o administrador delegado da Resulima, Rui Silva, durante a visita ao equipamento, pretende-se valorizar o serviço prestado, assegurando que os resíduos produzidos são utilizados como recursos ou encaminhados para o destino mais adequado”. Para isso, são adotados processos eficazes e inovadores”.
O aterro está dividido em três setores que se ocupam do tratamento das recolhas dos ecopontos, do lixo indiferenciado e o encaminhamento do lixo separado: o reciclável é compactado e vendido e o biodegradável é depositado no aterro.