Escaravelho asiático está a comer as palmeiras da marginal de Esposende

Foto: DR e CM Esposende

O Câmara de Esposende está a proceder à plantação de novas espécies vegetais na Avenida Eng.º Eduardo Arantes de Oliveira, vulgarmente denominada Avenida Marginal, em Esposende, foi hoje anunciado.

Em causa está a substituição das palmeiras afetadas pelo “Escaravelho-da-Palmeira” (Rhinchophorus ferrugineus), uma praga que fez perecer vários exemplares de palmeiras da espécie “Phoenix canariensis” existentes na cidade.

Este escaravelho vermelho teve origem na Ásia tropical, tendo-se espalhado para a África e Europa, atingindo o Mediterrâneo em 1980.

“Apesar dos esforços efetuados pelo Município, nomeadamente através da realização de tratamentos fitossanitários, várias plantas acabaram por morrer, pelo que se tem vindo a remover os exemplares afetados com o objetivo de evitar o seu risco de queda e garantir a salvaguarda e segurança da população”, refere a autarquia, em comunicado.

Assim, e no sentido de uniformizar a marginal da cidade, está a fazer-se o preenchimento das caldeiras vazias com a plantação de “Metrosideros excelsus”, espécie já existente a norte daquela avenida.

Os trabalhos de substituição das palmeiras serão realizados faseadamente, sendo que, nesta primeira fase, representam para o Município um investimento de aproximadamente 10.000 euros.

“A plantação de espécies vegetais nos espaços urbanos constitui uma componente fundamental na valorização das paisagens urbanas que, pelo conjunto de funções que desempenham, assume cada vez maior significado na valorização estética e ambiental das cidades”, lê-se no comunicado enviado a O MINHO.

A autarquia frisa ainda que, “muito para além de embelezar”, as árvores “desempenham um “papel fundamental na redução de vários tipos de poluição, facilitam a infiltração e a condução da água no solo e absorvem o dióxido de carbono existente e produzido pela população, libertando o oxigénio essencial ao bem-estar e à vida”.

“Por esta via, o Município de Esposende está a dar um contributo decisivo para o cumprimento dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2023 da ONU, nomeadamente no que se refere a Cidades e Comunidades Sustentáveis (ODS 12) e Proteger a Vida Terrestre (ODS 15)”, conclui a Câmara.

 
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