Uma equipa da Universidade do Minho e do Instituto de Engenharia de Sistemas e Computadores, Tecnologia e Ciência (INESC TEC) venceu o 2-º lugar no “Prémio IN3+, Um Milhão para a Inovação”, com um valor de 250 mil euros por um projeto que “permitirá ter serviços digitais com mais transparência e privacidade para os cidadãos”.
O projeto premiado designa-se PeT – Privacidade e Transparência e envolve os professores e investigadores Ana Nunes Alonso, José Orlando Pereira, Nuno Faria e Rui Oliveira. O prémio vai agora permitir desenvolver e testar esta ideia.
Em comunicado, a UMinho explica que “a transparência dos serviços está na ordem do dia”, citando o Eurobarómetro para sustentar que “a corrupção é sentida como comum” para 93% dos cidadãos portugueses e 70% dos europeus.
“Mais transparência contribui para combater a corrupção e para a correta perceção da existência de corrupção, apontadas em vários estudos”, refere Ana Alonso, professora do Departamento de Informática da Escola de Engenharia da UMinho e investigadora do INESC TEC, em Braga.
“Por um lado, é fundamental publicar os indicadores de desempenho que permitam o controlo público das atividades dos prestadores de serviços e, por outro lado, é preciso que seja possível a validação destes por utentes e público em geral, especialmente no âmbito da sua experiência particular”, acrescenta.
Esta é a segunda distinção da Escola de Engenharia da UMinho e do INESC TEC no Prémio IN3+. Em 2021, João Marco Silva, Vítor Fonte e António Sousa, autores do projeto IDINA – Identidade Digital Inclusiva Não Autoritativa, foram os grandes vencedores e arrecadaram 600 mil euros para criar uma plataforma de identificação do cidadão eficaz e inclusiva, em países em desenvolvimento que não possuem infraestruturas de registo civil para toda a população.