Encontro Mundial de Palhaços quer transformar Fafe na capital portuguesa do riso

A terceira edição do Encontro Mundial de Palhaços, que começa na quinta-feira, em Fafe, propõe-se transformar a cidade, durante três dias, na “capital portuguesa do riso” e “num circo gigante ao ar livre”.

“Esta é uma iniciativa que promete fazer rir os miúdos e os graúdos que participam nas diversas atividades ao longo dos três dias na capital do riso”, comentou Mocho Rodrigues, responsável da Plataforma Cidade das Artes, uma das entidades organizadoras.

Já para o vice-presidente da Câmara de Fafe, Pompeu Martins, a terceira edição do encontro tem “todas as condições para se consolidar como um projeto de referência no Norte de Portugal”.

Na edição de 2014, cerca de 3.000 pessoas, a maioria crianças, passaram pelo Jardim do Calvário, o epicentro dos vários espetáculos, em diferentes momentos do dia.

“Ficamos satisfeitos por proporcionar às crianças do concelho e aos seus pais espetáculos de grande qualidade”, comentou ainda o autarca.

O cartaz inclui a participação de artistas de Portugal, Áustria, Espanha, Brasil e Argentina.

“Como terra de cultura que somos, não poderíamos deixar de parte este tipo de expressão artística”, assinalou o vereador, destacando também o intercâmbio cultural proporcionado pelo evento.

Os palhaços convidados, trajados com tons garridos e quase sempre ruidosos, vão interagir com os transeuntes, para além de proporcionarem espetáculos, desfiles e oficinas de demonstração, para públicos de várias idades.

“Durante três dias, o riso vai ser a palavra de ordem em Fafe”, resumiu Pompeu Martins, acrescentando: “Teremos cá o mais clássico palhaço do circo, mas também outros palhaços que se socorrem dos sons, da música, do gesto e da expressão facial. Dentro destes, existem uns para o universo mais infantil e outros para públicos mais adultos”.

O vice-presidente prometeu que nos próximos dias Fafe vai poder assistir a “espetáculos que circulam nos maiores festivais de circo do mundo”.

A programação do encontro inclui ainda encontros informais dos artistas dos vários países para troca de experiências e um concurso para a eleição do melhor palhaço amador.

Também no recinto do jardim, onde este ano se estreia uma nova decoração, vão estar expositores de doces, pormenor que, segundo a organização, procura associar os comerciantes da cidade àquela festa.

No cartaz destaca-se, por outro lado, na sexta-feira, uma parada de pequenos palhaços, a partir da Casa da Cultura, animada pelo entoar de 200 bombos e tambores.

A Banda Juvenil de Revelhe e a Banda Faz de Conta proporcionarão animação adicional ao evento.

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