Viana do Castelo
Empresas de Viana exportaram total de mil milhões de euros, mais do dobro da média nacional
Volume de negócios no concelho é de 2,5 mil milhões de euros
As empresas de Viana do Castelo alcançam, atualmente, um volume de negócios de 2.500 milhões de euros, sendo que o total das exportações do concelho já ultrapassou a fasquia dos 1.000 milhões de euros, o que corresponde a mais do dobro da média nacional para este volume de negócios, foi hoje anunciado pela autarquia.
Os números foram apresentados, esta sexta-feira, na abertura da conferência “Crescimento e sustentabilidade em Viana do Castelo”, que reuniu especialistas e empresários de diversos setores existentes no concelho, nomeadamente ‘cluster’ automóvel, energias renováveis, reabilitação urbana, turismo, entre outros.
Foto: Joca Fotógrafos / O MINHO
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O diretor da Vida Económica, João Luís Peixoto de Sousa, moderador da conferência, afirmou que o volume de importações do concelho é de 477 milhões de euros, o que significa que Viana do Castelo importa metade do valor que exporta.
“Devemos olhar com muita atenção para Viana porque, em muitos aspetos, está a obter resultados que o resto do país não alcança”, afirmou, destacando a “dinâmica empresarial que se traduz em excelentes resultados” e que conta com o contributo de “12 grandes empresas instaladas no concelho”.
Na abertura da conferência, o presidente da Câmara Municipal, Luís Nobre, assegurou que Viana do Castelo está a promover “uma viagem no sentido do desenvolvimento sustentável e que crie oportunidades e riqueza”.
Foto: Joca Fotógrafos / O MINHO
Foto: Joca Fotógrafos / O MINHO
Foto: Joca Fotógrafos / O MINHO
“Somos hoje um território robusto, sustentável, que concretiza a cada dia a sua estratégia e que trilha um caminho bem definido e ambicioso, em domínios de futuro, como sejam as diversas oportunidades em torno da economia do mar”, disse o responsável.
O autarca valorizou os diferentes setores que têm conquistado importância no concelho vianense, nomeadamente os ‘clusters’ do automóvel, das energias renováveis, do papel e a metalomecânica, assegurando que querem “apoiar os setores já instalados e acolher da melhor forma todos os empresários que escolhem Viana do Castelo para investir e trabalhar”.
Frisou ainda a importância da economia do mar, das energias renováveis e do ‘offshore’, enquanto fatores de atratividade e de diferenciação do concelho, recordando o projeto Windfloat e o investimento que a Corpower está a promover no concelho, “afirmando este cluster das energias renováveis que estamos a trabalhar”.
“Estes novos desafios vão trazer necessidades que precisam de escala e que só em consórcio, trabalhando em rede, seremos capazes de conquistar”, declarou.
O autarca destacou os “fatores de competitividade que temos vindo a trabalhar”, nomeadamente a ferrovia e o papel que esta pode ter no futuro da cidade, bem como o porto de mar.
“Estamos atualmente a trabalhar com a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo para determinar qual pode ser futuramente o papel do nosso Porto de Mar e a redefinir o seu perfil, para
que possamos trabalhar as suas condições de desenvolvimento e de crescimento”, afirmou Luís Nobre.
A Vida Económica e a Câmara Municipal de Viana do Castelo promoveram a conferência “Crescimento e sustentabilidade em Viana do Castelo”, com o objetivo de debater o presente e preparar o futuro do concelho.
Em cima da mesa, estiveram temas como “Os desafios de desenvolvimento de Viana do Castelo”, “Reabilitação Urbana em Portugal: uma perspetiva crítica”, “O crescimento do cluster automóvel”, “O
investimento no setor da habitação”, “O potencial do turismo em Viana do Castelo”, incluindo ainda uma mesa-redonda de debate sobre “O papel das empresas para o crescimento”.
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