A Falua, que em 2021 comprou a histórica Quinta do Hospital, em Monção, para apostar na produção de vinhos Alvarinho, foi eleita Empresa do Ano pela Revista de Vinhos.
“A empresa nascida no Tejo mas que hoje se dissemina pela região dos Vinhos Verdes e Douro, integra o universo Roullier e tem em Antonina Barbosa e Rui Rosa as figuras-chave”, pode ler-se num comunicado da organização do evento.
Como O MINHO noticiou, a Falua lançou, em 2021, os vinhos verdes Barão do Hospital Alvarinho 2020 e Loureiro 2020, “afirmando uma nova marca na Região dos Vinhos que recupera a história e as origens da portugalidade com assinatura da enóloga Antonina Barbosa“.
Relativamente aos prémios da Revista de Vinhos, atribuídos na gala da 27.ª edição dos prémios Os Melhores do Ano, na Alfândega do Porto, na passada sexta-feira, houve mais vencedores do Minho.
O Ferrugem, em Famalicão, do chefe Renato Cunha, foi eleito Restaurante do Ano.
Já o vinho “Muralhas de Monção”, da Adega de Monção venceu o prémio de Marca do Ano.
Por seu turno, Nelson Freitas, natural de Barroselas, Viana do Castelo, foi eleito o Chef Revelação do Ano.
Outros premiados
O Czar 2014, originário da ilha do Pico, nos Açores, venceu o prémio de Vinho do Ano.
O prémio Produtor Revelação do Ano também foi para a ilha do Pico, no caso para a Azores Wine Company, “projeto criado há uma década e liderado por António Maçanita e Filipe Rocha”, e a Barbeito, produtor de Vinhos Madeira e tranquilos madeirenses, foi o Produtor de Vinhos Fortificados do Ano.
A gala da 27.ª edição dos prémios Os Melhores do Ano também premiou “a tricentenária Quinta da Alorna, em Almeirim, região do Tejo, há cinco gerações na esfera da família Lopo de Carvalho”, com o título de Produtor do Ano.
Já Juan Carlos Escotet, presidente executivo do Abanca, “que detém o grupo Sogevinus Fine Wines (insígnias Kopke, Burmester, Cálem e Barros), foi distinguido com o prémio Personalidade do Ano no Vinho, pelo trabalho e investimentos já operados e em concretização, no Douro e em Vila Nova de Gaia”.
Quanto ao galardão de Personalidade do Ano na Gastronomia, foi atribuído a João Rodrigues, proprietário do restaurante Canalha, antigo chefe do estrelado Feitoria e mentor do projeto itinerário Residências, e João Roquette foi considerado Personalidade do Ano no Brasil “pelo trabalho desenvolvido em prol dos vinhos portugueses naquele país, ao leme da Qualimpor”.
Já o prémio Homenagem destinou-se a João Portugal Ramos – potencial “criador do moderno Alentejo vitivinícola”, segundo a Revista de Vinhos – pelos “pelos 43 anos de carreira, efetivados na recuperação e projeção contemporânea do Alentejo a partir dos anos 80 e pela visibilidade externa dos vinhos portugueses”.
O enólogo do ano foi Luís Cabral de Almeida, da Sogrape, “que lidera a alentejana Herdade do Peso mas que passou por outras propriedades da multinacional portuguesa, como Quinta de Carvalhais, no Dão, e Finca Flichman, em Mendoza, Argentina”.
Já Mariana Salvador, “a trabalhar na Textura Wines, no Dão, bem como no projeto pessoal de vinhos Revela, recebeu a distinção Enólogo Revelação do Ano”.
Ricardo Morais, que coordena o serviço de vinhos do grupo JNcQUOI, foi considerado Sommelier do Ano”, a Garage Wines foi a Loja/Garrafeira do Ano, o prémio de Enoturismo do Ano foi atribuído às Caves Niepoort, projeto liderado por Beatriz Machado, e Viseu foi considerado o Destino Gastronómico do Ano.
Quanto ao prémio Inovação/Investigação do Ano foi atribuído ao consórcio PreVineGrape, que reúne Deifil Technology, Sogrape, João Nicolau de Almeida & Filhos, IPB e ADVID, e o Distribuidor do Ano foi a Garrafeira Soares.
A Landscape Farm, de Santarém, foi premiada como Produtor Artesanal do Ano.
“A chefe de cozinha Marlene Vieira, (assim mesmo, com vírgula, numa alusão ao trabalho de equipa), do restaurante Marlene, em Lisboa, foi eleita Chefe de Cozinha do Ano”, e o Rocco, também em Lisboa, foi o Melhor Serviço de Vinhos.