Eleições no CDS: Nuno Melo já tem concorrência

Miguel Mattos Chaves
Eleições no cds: nuno melo já tem concorrência

O vogal da Comissão Política Nacional do CDS-PP Miguel Mattos Chaves indicou hoje que vai apresentar uma moção de estratégia global ao Congresso do partido e que será candidato à liderança

“Apresentarei uma moção de estratégia global ao Congresso. Mal tiver as assinaturas para a minha moção, anunciarei publicamente a minha candidatura a presidente do CDS”, referiu o dirigente em comunicado enviado às redações.

Miguel Mattos Chaves salientou que se apresenta “para servir o CDS” e “depois os militantes em Congresso decidirão o que entenderem”.

No comunicado, o também conselheiro nacional, que foi candidato à Câmara Municipal da Figueira da Foz nas últimas autárquicas, defendeu que “a direita conservadora e a democracia cristã não podem ficar órfãs” e “precisam do CDS”.

“O CDS não pode morrer, muito menos ser integrado noutro partido! A liberdade económica, temperada com a justiça social, precisa do CDS!”, salientou.

Miguel Mattos Chaves assinalou igualmente que a sede nacional do CDS-PP, em Lisboa, “é mais do que um edifício, é um símbolo e não pode fechar”.

Hoje, também o eurodeputado Nuno Melo apresentou a sua candidatura à liderança do CDS-PP, na sede do partido, em Lisboa.

O 29.º Congresso Nacional do CDS-PP vai decorrer nos dias 02 e 03 de abril, em local ainda a definir.

As moções globais têm de ser apresentadas até 15 de março e subscritas por 300 militantes.

A eleição dos delegados concelhios e regionais decorre no dia 12 de março de 2022, entre as 16:00 e as 20:00, por escrutínio secreto e em listas plurinominais nas respetivas Assembleias Concelhias, Conselhos ou Comissões Diretivas Regionais, devendo as candidaturas ser apresentadas até dez dias antes do ato eleitoral.

Os centristas vão eleger o sucessor de Francisco Rodrigues dos Santos, que se demitiu da presidência do partido e não irá recandidatar-se na sequência dos resultados eleitorais nas legislativas de 30 de janeiro.

O CDS-PP obteve 1,6% dos votos e pela primeira vez desde o 25 de Abril de 1974 ficou sem representação parlamentar, depois de na última legislatura ter uma bancada de cinco deputados.

 
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