Edifício do Castelo e Convertidas são prioritários para a Regeneração Urbana de Braga

O município de Braga veio a público, esta quinta-feira, esclarecer o ponto de situação do edifício do Castelo e do imóvel do Recolhimento das Convertidas, afirmando que os mesmos são prioritários para a Regeneração Urbana de Braga.

No que diz respeito ao imóvel do Recolhimento das Convertidas, a autarquia bracarense afirmou que tem efetuado diversas diligências junto da Direção-Geral de Tesouro e Finanças (DGTF) e do Ministério da Administração Interna (MAI) com vista à identificação de um modelo de cedência do imóvel do Recolhimento das Convertidas que viabilizasse o seu aproveitamento para valências públicas de natureza diversa.

“Como é sabido, o anterior projeto de criação de uma Pousada da Juventude neste local foi descontinuado pelo atual executivo a partir do momento em que reverteu o processo de expropriação dos terrenos adjacentes a este imóvel, anteriormente concretizado”, afirmou o município, acrescentando que foram realizados diversos contactos com a Direção Regional de Cultura do Norte com vista à elaboração de um programa funcional compatível com as especificidades do espaço, as condicionantes inerentes à sua classificação e a continuada ambição do município de Braga de dotar o concelho de valências de índole cultural sustentáveis e capazes de valorizar o património local.

“A expressão de disponibilidade da DGTF para a alienação deste imóvel não invalida o prosseguimento de tais contactos e respeitará, sempre, o preceito legal aplicável de concessão de direito de preferência ao município de Braga”, acrescentou.

Quanto ao imóvel da Rua do Castelo e ao leilão do respetivo espaço, Ricardo Rio, presidente da Câmara Municipal de Braga, reuniu, esta quinta-feira, com representantes da Administração da Infraestruturas de Portugal (IP), incluindo o presidente. Nesse encontro, sublinhou o empenho do160município de Braga em apoiar a concretização de um projeto de reabilitação deste edifício, situado no coração do centro histórico da cidade e que rotulou como “uma peça crucial para o processo de regeneração urbana de Braga”.

“O município de Braga e a Universidade do Minho (detentora da parcela remanescente do edifício) vêm encetando contactos, de há alguns meses a esta parte, no sentido de viabilizar a transferência de tal propriedade para o município com vista ao desenvolvimento de um projeto integrado de reabilitação do edificado e de dinamização da fruição pública do mesmo, qualquer que fosse o modelo de concretização do mesmo (público e/ou privado) e a sua natureza (valência cultural, educativa, comercial ou turística)”, refere o mesmo comunicado.

No que diz respeito ao leilão marcado para o dia 29 de março, de acordo com a administração da IP, o mesmo terá que acontecer. Perante esta resposta, o município de Braga reiterou a sua disponibilidade para encetar um processo de negociação privada com a IP, na eventualidade do leilão ficar deserto ou de agilizar com o potencial adquirente a conciliação de projetos com a parcela que o município pretende adquirir à Universidade do Minho.

“Neste quadro, o município de Braga não licitará esta parcela no leilão do próximo dia 29, aguardando com expectativa o desenrolar deste processo, na certeza de que o mesmo terá como desenlace o desejável esforço de revitalização desta zona da cidade de Braga”, concluiu a autarquia.

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