Pedro Forte, de 34 anos, natural de Cervães, Vila Verde, foi eleito, pelo segundo ano consecutivo, o melhor investigador do mundo na área da “Dinâmica dos Fluidos no Desporto”, segundo o Ranking AD Scientific Index.
Este ranking é um dos mais utilizados no mundo e faz referência aos últimos seis anos de investigação científica.
“Pelo segundo ano consecutivo, fui classificado pelo AD Scientific Index como o 1.º no ranking de investigadores mais produtivos dos últimos seis anos na área da Sports Fluid Dynamics (Dinâmica de Fluidos no Desporto). Este é um resultado que vai sendo suportado por outras bases, redes e indicadores (por exemplo, o Researchgate e Scientometrics), que me vão posicionando acima de 95% dos investigadores nas ciências do desporto”, aponta o académico.
Pedro Forte nota que, “como é natural nos rankings, comparando com o último ano, alguns investigadores deixaram de estar presentes, outros emergiram, e uns tantos inspiram os que virão”.
“O valor de um ranking é relativo e, por isso, vale quanto se queira. O verdadeiro sucesso reside na superação ao longo de um caminho invisível e silencioso, que poucos assistem, que poucos conhecem. Sou grato aos que me instruíram, aos que caminham comigo, aos amigos, mas, sobretudo, à família – sem vós, nada seria possível”, conclui numa publicação partilhada no Facebook.
Dos doutorados mais jovens na área do desporto em Portugal
Pedro Forte é um dos doutorados académicos mais jovens de sempre na área das Ciências do Desporto em Portugal.
Foi-lhe atribuído em 2019 a distinção de melhor tese de doutoramento por entre as várias universidades afetas ao Centro de Investigação em Desporto, Saúde e Desenvolvimento Humano (CIDESD), tais como a Universidade da Beira Interior, a UTAD, o ISMAI, a UÉvora ou o IPLeiria.
A escola primária, fê-la em Cervães. Seguiu-se o colégio Didálvi, de onde saiu para ingressar no Ensino Superior, no Instituto Politécnico de Bragança, onde concluiu a licenciatura em Desporto. Seguiu-se o mestrado em Exercício e Saúde, que terminou aos 23 anos, iniciando em 2014 a tese de doutoramento, que foi entregue em outubro de 2017, ainda com 26 anos, e defendida em julho de 2018, já com 27.
Com Fernando André Silva