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Desporto

É de Braga a primeira árbitra assistente portuguesa num grande torneio internacional

Pedro Luís Silva
Última atualização: 03/07/2022 11:28
por Pedro Luís Silva 9 Min a Ler
Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO
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Sempre gostou de desporto e quando viu no jornal um anúncio para o curso de arbitragem, decidiu arriscar. Quando entrou em campo percebeu que era uma atividade que a preenchia. E nem duas gravidezes a afastaram da arbitragem. Na última época, pela primeira vez, levantou a bandeira na II Liga masculina. E agora vai ser a primeira árbitra assistente portuguesa num grande torneio internacional. Andreia Sousa, 35 anos, de Braga, foi nomeada para a Copa América Feminina, que se realiza a partir de 08 de julho, na Colômbia. Para esta competição, o seu objetivo é chegar à fase final. Para a carreira, o seu sonho era atingir a I Liga.

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Neste artigo
Começou a carreira em 2006/2007Apoio em casa e no trabalho“Arbitragem é um atividade que me desafia imenso”Jogos “mais complicados” no distrital“O meu objetivo é atingiu a I Liga”

Andreia Sousa integra a equipa de arbitragem europeia na Copa América, encabeçada pela árbitra Sandra Bastos, esta que já tinha estado no Campeonato do Mundo de Futebol Feminino, em 2019. Mas em relação a árbitras assistentes é mesmo a primeira vez que Portugal leva um representante a grandes torneios internacionais.

“Por isso é que é um marco bastante importante”, acentua a O MINHO a árbitra de categoria AAC2, natural de S. Pedro Este.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

Começou a carreira em 2006/2007

Andreia Sousa começou a carreira como árbitra de futebol, na época 2006/2007, integrando os quadros da Associação de Futebol de Braga como árbitra estagiária. Na época 2011/2012 ascendeu ao quadro feminino da FPF onde realizou vários jogos dos campeonatos femininos. Na época 2013/2014 subiu ao quadro masculino de Árbitros de Elite da AFBraga, no qual teve a possibilidade de arbitrar vários jogos da categoria mais elevada masculina (Pro Nacional) da AF Braga.

Em 2016 foi indicada como Árbitra Assistente Internacional FIFA onde, pertencendo ao quadro FIFA, teve a oportunidade de realizar vários jogos da Liga dos Campeões Feminina, torneios internacionais sub17 e sub19 femininos, bem como jogos amigáveis de selecções. Durante todas essas épocas, esteve também presente em várias finais e jogos decisivos do campeonato feminino da FPF.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

Em 2017 foi mãe pela primeira vez, pelo que teve de suspender a sua actividade na arbitragem durante alguns meses, no entanto voltou ao ativo após concluir com sucesso as provas físicas e escritas. Durante a época 2019/2020, o Conselho de Arbitragem da FPF permitiu que as árbitras FIFA estivessem presentes em alguns jogos das competições masculinas, nomeadamente no Campeonato de Portugal. Já nesta época 2020/2021 teve outro marco muito importante na sua carreira, no qual o Conselho de Arbitragem integrou as árbitras assistentes FIFA nos quadros masculinos AAC2, permitindo assim a realização de jogos como árbitras assistentes na II Liga (Liga Portugal Sabseg).

“Neste momento sou só assistente. Quando estava no quadro feminino, fazia as duas funções, árbitra e árbitra assistente, mas entretanto surgiu a oportunidade de integrarmos o quadro de árbitros assistens da II Liga e, a partir daí, foquei-me só na função de árbitra assistente”, sublinha a também consultora informática.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

Em 2021, foi mãe pela segunda vez e esteve com a carreira em suspenso, regressando, esta época, para participar na II Liga. E faz um balanço muito positivo: “Correu muito bem. É muito diferente, porque ainda existe uma grande discrepância entre o futebol masculino e feminino. Estamos neste quadro para podermos evoluir. O futebol feminino ainda está em fase de crescimento”.

Andreia Sousa salienta que teve o “apoio dos colegas, árbitros e árbitros assistentes, e da estrutura, Federação e Liga” e também “muito bem recebida” pelos clubes. “Acho que estamos preparados para termos mais árbitras nas competições profissionais e, quem sabe, acho que um dia podia chegar à I Liga”, considera a bracarense.

Apoio em casa e no trabalho

Andreia Sousa nota que a recuperação após ter o segundo filho foi “bastante mais trabalhosa” do que a primeira, mas com “boa gestão” laboral e doméstica, conseguiu recuperar a sua condição física. Para tal, conta muito o apoio da família e da empresa onde trabalha, a Inforap, em Braga.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

“Tenho muito apoio na empresa e em casa. Temos estatuto de atleta de alta competição, o que nos permite faltar um pouco mais por estarmos a representar o país internacionalmente, mas a parte da empresa é importante. Se não tivesse essa flexibilidade, não podia estar neste patamar. E a família é uma retaguarda muito importante. São duas vertentes muito importantes”, salienta Andreia Sousa.

“Arbitragem é um atividade que me desafia imenso”

E como é que foi parar à arbitragem? “Sempre gostei muito de desporto no geral. Não pratiquei futebol federado, jogava apenas com amigos e, na altura, tinha uma prima com quem fazia diversas atividades e vimos um anúncio no jornal sobre o curso de arbitragem e resolvemos increver-nos na perspectiva de experimentar”.

Quando chegou a parte prática, Andreia Sousa ganhou “definitivamente o gosto” pela arbitragem. “Porque em campo a essência é diferente. Achava que era um atividade que me desafiava imenso, pela questão de ter de treinar, ter de estudar, ter que lidar com as minhas emoções e gerir seres humanos. Era uma atividade que me completava imenso, porque me criava vários desafios”, recorda.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

Jogos “mais complicados” no distrital

Os jogos “mais complicados” de ajuizar são a nível distrital. “São mais efusivos, estamos mais próximos da assistência. À medida que vamos subindo de patamar, os jogos já têm outra visibilidade, mais gente, mais adeptos, o que faz com que a gente transcenda para o nosso mundo, para o nosso jogo. Os jogos mais complicados são mesmo a nível distrital, porque são jogos de mais de luta, aguerridos. Subindo de patamar os jogos já são mais fáceis de analisar e de seguir a sua lógica”, analisa.

Em relação aos adeptos, considera que “estão a gostar de ter árbitras, neste caso assistentes”, nos jogos masculinos. “Mostramos que temos o mesmo valor que os homens e tenho tido uma recetividade muito boa em relação à presença das mulheres”, observa, notando que tanto adeptos como jogadores acabam por ser mais “comedidos na linguagem” do que eventualmente seriam com árbitros masculinos.

E em realção a “bocas machistas”, desde o início da carreira até hoje nota “uma grande melhoria, mesmo abismal”. “Às vezes ainda se ouve uma ou outra, mas não tem nada a ver com o que era antigamente. Quando iniciei era basicamente sempre que fazia jogos, agora não, raramente se ouvem comentários desse género”, assinala.

Foto: Paulo Jorge Magalhães / O MINHO

“O meu objetivo é atingiu a I Liga”

Representando Portugal na Copa América Feminina, Andreia Sousa promete estar “focada” no seu trabalho, mas também em ajudar a árbitra principal, Sandra Bastos, “a brilhar”. “A expectativa é que fôssemos à final, estamos a trabalhar para isso diariamente. O nosso objetivo é estarmos presentes na fase final”, adianta a árbitra que, no ano passado, foi homenageada pela Câmara de Braga com a atribuição do primeiro troféu ‘Igualdade de Género no Desporto’.

A nível de carreira, espera continuar a ser nomeada para competições internacionais, como a Liga dos Campeões, Campeonato do Mundo ou Europeu femininos. “E na vertente nacional, sem dúvida o meu objetivo é atingir a I Liga como árbitra assistente”, conclui Andreia Sousa, esperando que em breve os regulamentos tenham essa abertura.

Pedro Luís Silva 03/07/2022 03/07/2022
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