O homem de 68 anos suspeito de incêndio urbano, que foi encontrado esta quarta-feira pela GNR, já foi detido pela Polícia Judiciária, por ser o presumível autor de um incêndio urbano em edifício habitacional, ocorrido na madrugada do passado dia 30 de janeiro, em Esporões, concelho de Braga.
Segundo apurou O MINHO junto de fonte da família do detido, o homem vivia “há 22 anos” no segundo piso de uma habitação pertencente a uma meia-irmã, sem “nunca ter pago qualquer renda”.
A família que residia no piso inferior, composto por um casal e duas filhas, terá dito ao homem para sair da habitação até ao passado dia 01 de fevereiro, pelo que o homem terá ateado um incêndio um dia antes de ser expulso de casa.
“O incêndio, de origem dolosa, teve início numa dependência da moradia onde o detido vivia, juntamente com outros familiares, que ao se aperceberem do início do incêndio, solicitaram de imediato ajuda para o combate ao incêndio”, explica a PJ.
“O mesmo não atingiu outras proporções devido à pronta intervenção dos Bombeiros de Braga, que extinguiram o fogo, impedindo a sua propagação à restante habitação”, acrescenta.
O detido, desempregado e residente na freguesia onde ocorreu o incêndio, fugiu logo após a deflagração para parte incerta, até ao dia de ontem, altura em que foi localizado pela GNR, em Figueiredo, na casa que pertencia aos pais.
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“Atuou num quadro de vingança, tendo utilizado um produto inflamável e chama direta para deflagrar o incêndio”, aponta a judiciária.
Foi hoje presente à autoridade judiciária competente, sendo-lhe aplicada a medida de coação de apresentações na GNR enquanto aguarda julgamento.
Segundo contou um dos lesados a O MINHO, o homem terá uma habitação própria no Brasil, mas recusou qualquer ajuda para se deslocar até lá.
(notícia atualizada às 22h27 com as medidas de coação do detido)