Carlos Abreu Amorim, primeiro deputado eleito pelo círculo de Viana do Castelo, nas listas do Partido Social Democrata (PSD), comparou esta terça-feira a situação que se vive na Grécia, onde morreram 74 pessoas, após vários incêndios terem deflagrado no país, às tragédias vividas em Portugal, em 2017.
“Em 2011 imitámos a bancarrota grega de 2010. Agora são os gregos que nos seguem na tragédia assassina dos incêndios descontrolados”, terá escrito Abreu Amorim, numa publicação pública no seu perfil na rede social Facebook, divulgada na conhecida página “Jovem Conservador de Direita” e partilhada por várias centenas de pessoas indignadas, incluindo o deputado socialista João Galamba.
“Portugal não é a Grécia, dizia-se, e foi verdade durante alguns anos”, escreve o deputado, num comentário que provocou a revolta de muitos utilizadores daquela rede social, que o acusam de “aproveitar a tragédia que aconteceu na Grécia para atacar o governo grego e a geringonça”.
Carlos Abreu Amorim voltou a usar o Facebook para responder às críticas proferidas por aqueles que chama de “polícias dos costumes politicamente corretos”.
Carlos Abreu Amorim representa o círculo eleitoral de Viana do Castelo desde 2011, altura em que foi escolhido por Pedro Passos Coelho para encabeçar a lista do PSD naquele distrito, como independente.
Mais tarde, em 2013, foi candidato à Câmara Municipal de Gaia, no seu distrito. Foi vice-presidente da bancada social-democrata na Assembleia da República. Nos últimos anos, tornou-se militante do partido.
