De uma rocha em Viana para a Marinha. Rex já se ambienta no núcleo cinotécnico dos Fuzileiros

“O que importa é que tenha um espaço para ser feliz”, realça a Marinha
De uma rocha em viana para a marinha. Rex já se ambienta no núcleo cinotécnico dos fuzileiros

O cão pastor-alemão resgatado em agosto de uma rocha na praia do Lumiar, em Viana do Castelo, já se está a ambientar ao novo lar em Vale do Zebro, no Barreiro, onde passou a integrar a formação do Núcleo de Cinotecnia da Escola de Fuzileiros da Marinha portuguesa.

“Rex do Lumiar”, assim foi batizado por uma associação que ajudou no processo, partiu do Canil Intermunicipal de Ponte de Lima a meio da semana passada, depois de o próprio almirante Gouveia e Melo ter ficado sensibilizado com a história do canídeo, salvo de uma rocha pela Polícia Marítima e pelos nadadores-salvadores da Coordenada Decimal, com apoio da Resgate Adoção Viana (RAV).

Numa nota publicada através das redes sociais, a Marinha portuguesa realça que não esqueceu esta história e acompanhou o trajeto do pastor-alemão, cuja origem se desconhece uma vez que não possui qualquer chip de identificação eletrónica. Aliás, até hoje, não se sabe como é que o “Rex” foi parar a uma rocha do mar.

“Porque do ‘mar para a terra’ e ‘não fica ninguém’ para trás são formas de estar que definem os Fuzileiros, o Rex encontrou um novo lar no Núcleo de Cinotecnia da Escola de Fuzileiros, onde chegou esta semana”, lê-se na nota publicada na rede social Facebook.

Ressalva a Marinha que “os primeiros dias têm sido de ambientação e conhecimento”  que  “se o Rex será ou não um operacional canino isso só o tempo o dirá”, mas isso “não é a prioridade”, pois “o que importa agora é que tenha um espaço para ser feliz”.

Na passada quarta-feira, dia em que “Rex” saiu do canil onde se encontrava, Diamantino Barros, presidente da RAV, disse a O MINHO que o almirante Gouveia e Melo, Chefe do Estado-Maior da Armada, “apaixonou-se” pela história e pelo cão. “Contactou-nos e perguntou-me se o cão teria aptidão para treino, ao que eu respondi que sim, que o Rex é excelente, então ele enviou dois militares para o virem buscar””, disse Diamantino.

Na manhã de quarta-feira, dia 21 de outubro, o cabo Miguel e o cabo Morais deslocaram-se em veículo das Forças Armadas até à sede da RAV onde travaram amizade com Rex para depois seguirem viagem até ao Barreiro, para uma nova aventura na Escola de Fuzileiros.

 
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