Promover a reflexão sobre experiências comunitárias de caráter social, cultural e artístico, resultantes de programas de mobilidade internacional de curta e longa duração. É este o objetivo do livro “Com o coração se muda o mundo” que foi apresentado esta semana na Aula Magna António Freire, na Universidade Católica, em Braga.
O livro, lançado nas comemorações dos 20 anos da cooperativa juvenil Synergia, que decorrem em 2024, enquadram-se nos seus programas de incentivo do espírito de partilha, voluntariado e associativismo, bem como de promoção e manutenção de projetos comunitários em países em desenvolvimento como Cabo Verde, São Tomé e Príncipe, Moçambique e Guiné.
A apresentação contou com a presença de Fernando Ventura, Sameiro Araújo (vice-presidente do Município de Braga), Narciso Moreira (Betweien), Anabela Rodrigues (Universidade Católica) e Ricardo Sousa (SYnergia PORTUGAL).
A explosão SYnérgica – diz o organismo no seu site – aconteceu em março de 2021 e a cooperativa SYnergia Portugal nasceu, numa altura em que já não estava apenas presente em Braga, mas sim no resto do país e do mundo.

“O nosso trabalho baseia-se nos valores que sustentam as associações juvenis: justiça, solidariedade, responsabilidade, cooperação, consciência social e espaço para exercer e reivindicar direitos: ambiente, mobilidade, cultura, desporto, lazer. A cooperativa deve contribuir para a consolidação e promoção do tecido social e ser um fator importante de transformação social e inovação”, salienta.
E diz, ainda, em jeito de apresentação: “Procurámos valorizar a cultura juvenil, desportiva e social, desafiando todos a juntarem-se a nós. Estamos envolvidos em vários projetos, contanto com o apoio de inúmeros voluntários, que nos trazem aquilo que de melhor sabem fazer”.
E a concluir: “Incentivamos, ainda, a formação em contexto de trabalho de todos os membros da equipa e tentámos trabalhar em várias frentes, assumindo como principal responsabilidade a integração de todos os jovens, com especial atenção para aqueles que normalmente têm mais dificuldade no acesso às atividades”.