A Cooperativa Agrícola de Barcelos é a quinta maior do país, depois de ter registado um volume de negócios de 101 milhões de euros em 2022, foi hoje divulgado.
Os dados foram avançados pelo ‘ranking’ da Cooperativa António Sérgio para a Economia Social (CASES), através do estudo “Transformação Digital e Participação dos Cooperadores do Setor Cooperativo Português”.
A cooperativa de Barcelos, fundada em 1931, é a melhor classificada do Minho neste ‘ranking’ liderado por COOPROFAR – Cooperativa dos Proprietários de Farmácia, do Porto, seguido pela Plural – Cooperativa Farmacêutica e AGROS – União das Cooperativas de Produtores de Leite de Entre Douro e Minho e Trás-os-Montes.
O estudo indica que a Cooperativa Agrícola de Barcelos empregava 95 trabalhadores em 2022, sendo que 27,4% eram mulheres e 1,1% jovens. O mesmo ‘ranking’ consultado por O MINHO indica que 20% dos administradores eram mulheres. 93,7% dos trabalhadores tinham contrato sem termo.
Para além da cooperativa barcelense, o ‘ranking’ das 100 maiores do país inclui ainda (posição/nome/volume de negócios):
- 40.º – Adega Cooperativa Regional de Monção – 17.736.086,64 euros
- 41.º – FAGRICOOP – Coop. Agrícola e dos Produtores Leite de Vila Nova de Famalicão – 17.678.487,06 euros
- 53.º – RACOOP – Cooperativa Agrícola de Rações – 13.834.469,66 euros
- 54.º – Cooperativa Agrícola de Esposende – 13.789.467,59 euros
- 61.º – COOPALIMA – Cooperativa Agrícola dos Agricultores do Vale do Lima – 11.958.949,04 euros
- 81.º – Adega Cooperativa de Ponte da Barca e Arcos de Valdevez – 9.761.210,66 euros
- 93.º – CEVE – Cooperativa Eléctrica do Vale d’Este – 8.149.194,65 euros
- 100.º – CAVCC – Cooperativa Agrícola de Viana do Castelo e Caminha – 6.884.606,45 euros
O estudo da CASES aponta que 90 das 100 maiores cooperativas aumentaram o volume de negócios entre 2021 e 2022, em média, cerca de 20,9%.
“Em 2022, foram assegurados 8 684 postos de trabalho pelas 100 maiores cooperativas incluídas neste estudo. Em relação ao ano de 2021, houve um aumento de 11%, e observa-se que a média de empregos por cooperativa aumentou para cerca de 87 trabalhadores”, refere.
De notar ainda que 37 cooperativas aumentaram o número de trabalhadores e 21 mantiveram, sendo que outras 37 diminuíram o seu número de empregos.
Assim, “em comparação com a Economia Nacional, esta listagem obteve uma proporção de aumento considerável – 11% vs. o aumento de 2,2% do emprego na economia nacional”.
