A Alberto Couto Alves (ACA), construtora de Famalicão com fábrica em Fafe, já iniciou trabalhos na construção da nova estação da Casa da Música do Porto, que irá servir o metrobus e autocarros a hidrogénio, transportes que por sua vez estão a ser construídos pela Caetano Bus com apoio da DST Solar, de Braga.
O grupo famalicense faz-se representar na obra pela ACA Geo.
Segundo a Metro do Porto, além da estação da Casa da Música, que ficará ligada à Praça do Império em 12 minutos e à Anémona em 17, vão ser ainda construídas estações em Guerra Junqueiro, Bessa, Pinheiro Manso, Serralves, João de Barros e Império, Antunes Guimarães, Garcia de Orta, Nevogilde, Castelo do Queijo e Praça Cidade do Salvador (Anémona).
A obra do metrobus do Porto obrigou ao corte do acesso da Avenida da Boavista à rua António José da Costa até dia 12 de abril, de acordo com uma nota publicada na segunda-feira pela Metro do Porto.
Os veículos do serviço, autocarros a hidrogénio semelhantes aos do metro convencional, serão construídos pelo consórcio que integra a CaetanoBus e a DST Solar, num contrato adjudicado por 29,5 milhões de euros.
Inicialmente, o projeto do ‘metrobus’ estava previsto apenas até à Praça do Império, mas como o valor da adjudicação (25 milhões de euros) ficou abaixo dos 66 milhões de euros, o Governo decidiu fazer uma extensão do serviço até à Praça Cidade do Salvador, conhecida como Anémona, em Matosinhos.
O metrobus do Porto vai ficar 10 milhões de euros mais caro do que os 66 milhões inicialmente previstos, segundo uma resolução do Governo publicada em 17 de novembro.
O investimento inicialmente previsto para o ‘metrobus’, de 66 milhões de euros, é totalmente financiado pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), e os 10 milhões adicionais poderão ser também financiados pelo PRR, pelo Fundo Ambiental ou pelo Orçamento do Estado.
Com Lusa.