Construção do novo Hospital de Barcelos arranca em 2026

Projeto vai ser elaborado em 2025
Terrenos do novo Hospital de Barcelos. Foto: CM Barcelos / Arquivo

O projeto do novo Hospital de Barcelos vai ser elaborado em 2025, estando o início da obra previsto para o ano seguinte, disse hoje o presidente da Câmara à Lusa.

Como O MINHO noticiou, em curso está, entretanto, a consulta pública do Plano de Pormenor do novo hospital, após o que a câmara avançará para a aquisição do terreno, por cerca de quatro milhões de euros.

“São passos decisivos para que o novo hospital se torne, finalmente, uma realidade”, sublinhou o autarca.

No Orçamento do Estado para 2025, o Ministério da Saúde diz que o Governo definiu um plano plurianual de investimentos que contempla 163,3 milhões de euros para a construção do novo Hospital de Barcelos.

Em 2025, acrescenta, serão assegurados os projetos de construção.

“Em 2026, penso que a obra estará em condições de avançar”, disse Mário Constantino.

Na terça-feira entrou em discussão pública o plano de pormenor do novo hospital, cujo objetivo principal é criar as condições de ordenamento territorial que viabilizem a criação daquele equipamento de saúde.

O período de discussão pública decorre até 31 de dezembro.

A área disciplinada por aquele plano de pormenor tem cerca de 31 hectares e está distribuída por uma zona praticamente não edificada contígua à malha urbana da zona norte da cidade de Barcelos.

Distribui-se pelas freguesias de Abade de Neiva, Barcelos, Vila Boa e Vila Frescaínha S. Martinho e Vila Frescaínha S. Pedro.

No final da discussão do plano de pormenor, a câmara concretizará a aquisição dos terrenos, abrindo assim caminho para o avanço da obra, uma aspiração antiga de autarcas e populações de Barcelos e Esposende, os dois concelhos servidos pelo hospital.

Em 2007, o Governo e a Câmara de Barcelos assinaram um protocolo para a construção do novo hospital daquela cidade.

O projeto do hospital seria depois apresentado publicamente pelo então secretário de Estado da Saúde, Manuel Pizarro.

No entanto, o processo nunca saiu da gaveta.

Atualmente, o hospital funciona num edifício propriedade da Santa Casa da Misericórdia.

 
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