O Congresso Nacional de Estomaterapia que decorreu em Braga apresentou, para além do seu valor científico e de troca de experiências, a certificação de competências para a estomaterapia, área que trata das estomias, como incontinências urinária e anal, o cuidado com as pessoas eu padecem de feridas agudas e crónicas em geral, como úlceras venosas, diabéticas e por pressão, por doenças, violência ou acidentes e outras situações.
Segundo revelou este sábado, a O MINHO, a enfermeira Isabel Morais, presidente da Associação Portuguesa de Enfermeiros de Cuidados em Estomaterapia (APECE), “a Ordem dos Enfermeiros veio ao congresso e está connosco para concretizar tal importante objetivo“.
Isabel Morais explicou que “estes encontros têm permitido melhorar as práticas em todas as vertentes, digestiva, urinária e de alimentação, interagindo sempre com os familiares e os cuidadores que se entregam a auxiliar quem se debate com estes problemas de saúde”.
Na reunião magna, que este sábado continuou durante todo o dia no Auditório Vita, em Braga, com mais de 400 profissionais de saúde, principalmente enfermeiros, mas também médicos, técnicos e alunos, “para aprofundarmos os nossos conhecimentos e trocarmos as experiências necessárias a melhorar procedimentos e ajudar assim os nossos pacientes”, disse a O MINHO a enfermeira Palmira Peixoto, da organização do evento que desde quinta-feira mobiliza especialistas vindos de todo o país.