Um ano de prisão suspenso por igual período. Foi esta a decisão do Tribunal de Braga no final do julgamento de um homem que tentou furtar 2.460 maços de tabaco, valendo 15 mil euros, de uma garagem em Lamaçães, Braga.
O arguido foi apanhado pela PSP à saída do prédio, pelo que respondeu por furto qualficado na forma tentada. A pena foi-lhe suspensa por igual período, mas o arguido terá de se sujeitar ao chamado regime de prova, ou seja, terá de se submeter às regras que lhe serão impostas pelo Instituto de Reinserção Social.
Ângelo Silva, de 32 anos, de São Mamede de Infesta, Matosinhos, estroncou, com um pé de cabra, a fechadura de uma garagem na Rua Luís Manuel Branco de Carvalho, e entraram, tendo começado a transportar para uma carrinha estacionada nas imediações, os volumes de tabaco que ali toparam: 1.960 maços de Marlboro e 500 da marca Austin.
Estava acompanhado por Hélder Oliveira, de 37 anos, de Braga, que não foi julgado neste processo. Os larápios tiveram o azar de serem vistos por um vizinho, o qual, de imediato, alertou a PSP. Na carrinha, que fugiu, estavam dois outros homens, cuja identidade o Tribunal não conseguiu apurar.
O arguido terá, ainda, de pagar por danos de 380 euros causados no elevador, feitos propositadamente para que ninguém por ele descesse enquanto operavam.
Azar teve, também, o dono da garagem, um homem de nome Carvalho, que viu o Ministério Público extrair uma certidão do processo para um inquérito criminal por contrabando de circulação.
É que, os maços de tabaco não tinham o selo comprovativo do pagamento do imposto, ou seja, eram de contrabando.