A conclusão da investigação da diretoria do Sul da Polícia Judiciária (PJ) na sequência de um incêndio urbano em um prédio situado em Beja, que tirou a vida a um enfermeiro natural de Braga, indica que as chamas tiveram ignição num cigarro aceso.
De acordo com o relatório da PJ, citado pelo Jornal de Notícias, tudo aponta para que a vítima, de 36 anos, tenha adormecido com um cigarro aceso e, quando acordou, estaria já bastante intoxicado por monóxido de carbono proveniente do fumo, não conseguindo escapar às chamas que lhe tiraram a vida.
André Rebelo, natural da freguesia de Ferreiros, em Braga, estava desde o início de janeiro deste ano ao serviço como enfermeiro no Estabelecimento Prisional de Beja, residindo no malogrado primeiro andar de um prédio na Rua de Lisboa, junto ao centro histórico de Beja.
Os bombeiros de Beja deslocaram-se para o local perto das 06:00 do passado dia 03 de agosto, encontrando o apartamento tomado pelas chamas. Após a extinção do fogo, encontraram a vítima já carbonizada dentro de casa.
Até hoje, o prédio manteve-se sem moradores por não serem permitidas obras de recuperação, pois houve necessidade de aguardar pelo relatório da PJ, agora divulgado, uma vez que poderia imputar responsabilidades de segurança aos proprietários.