André Ventura e Joacine Carvalho, cabeças de lista por Lisboa dos partidos “Chega” e “Livre”, foram eleitos deputados, este domingo à noite, à próxima legislatura da Assembleia da República.
André Ventura fala em “feito histórico” do Chega e rejeita acordos
O presidente do Chega, André Ventura, eleito deputado por Lisboa nas eleições legislativas de domingo, destacou o “feito histórico” do partido, “o mais votado dos partidos pequenos”, e rejeitou acordos para formar Governo.
Em declarações aos jornalistas, em Lisboa, André Ventura considerou que o Chega devolveu “a esperança a um país que não a tinha”, sublinhando que com “poucos meses [de existência” o partido “conseguiu um lugar na Assembleia da República”.
“O dr. António Costa escusa sequer de me contactar, porque não vale a pena”, reiterou André Ventura, acrescentando também que “está fora de questão” qualquer acordo com PSD e CDS.
O cabeça de lista anunciou que iria seguir em desfile, com vários militantes e simpatizantes, rumo à Assembleia da República.
Joacine Moreira diz que “não há lugar para a extrema-direita” na AR
A cabeça de lista do Livre por Lisboa, eleita nas legislativas de domingo, afirmou hoje que “não há lugar para extrema-direita no parlamento”, salientando que o seu partido será “a esquerda anti-fascista e anti-racista”.
“Não há lugar para extrema-direita no parlamento português”, gritou Joacine Katar Moreira no púlpito montado na Fábrica Braço de Prata, em Lisboa, após confirmar que tinha garantido a eleição.
A eleição de Joacine Katar Moreira, à Assembleia da República, foi confirmada às 00:25 de segunda-feira.