Centro Internacional de Artes José de Guimarães passa a integrar a Rede Portuguesa de Museus

Sistema organizado de museus
Centro internacional de artes josé de guimarães passa a integrar a rede portuguesa de museus
Foto: Divulgação / CIAJG

A Rede Portuguesa de Museus (RPM) vai integrar cinco novas instituições, passando a totalizar 156 membros, segundo um despacho publicado hoje em Diário da República. Uma das cinco é o Centro Internacional de Artes José de Guimarães, em Guimarães.

Assinado pela ministra da Cultura, Graça Fonseca, o documento oficial aprova, também, a credenciação das seguintes instituições: Museu do Centro Hospitalar do Porto, Museu de Aguarela Roque Gameiro, em Minde, Museu Nacional Ferroviário, no Entroncamento, Museu da Saúde, em Lisboa.

A publicação surge dois dias depois de Graça Fonseca ter anunciado que o Governo quer relançar a RPM, com a integração de mais espaços, e reativar o programa ProMuseus, interrompido há vários anos.

No despacho hoje emitido, Graça Fonseca considera que esta credenciação e consequente integração na RPM “constituem fatores de promoção do acesso à cultura e de enriquecimento do património cultural português”.

Os cinco novos museus “preenchem os requisitos legais e reúnem todas as condições” para que possam integrar a Rede de Museus.

De acordo com a página da Direção-Geral do Património Cultural, a cerimónia de adesão dos cinco museus vai ter lugar no dia 04 de abril, no Palácio Nacional da Ajuda, em Lisboa.

“A Direção-Geral do Património Cultural congratula-se com a adesão de novas instituições à Rede Portuguesa de Museus que, em 2019, passará a integrar 156 museus reconhecidos oficialmente pela qualidade técnica no cumprimento das funções museológicas”, adianta o mesmo texto, que salienta que, uma vez que a última cerimónia de adesão teve lugar em 2014, vão também estar representados os museus que se juntaram à RPM desde então.

A Rede Portuguesa de Museus é um sistema organizado de museus, baseado na adesão voluntária, configurado de forma progressiva e que visa a descentralização, a mediação, a qualificação e a cooperação entre instituições.

A credenciação das instituições consiste na avaliação e no reconhecimento oficial da qualidade técnica dos museus, “avaliando a realidade museológica portuguesa no respeito pelas diferenças dos museus existentes, com objetivos de reforço da qualidade e da fruição do património cultural português, em toda a sua diversidade e riqueza”, lê-se no ‘site’ da Direção-Geral do Património Cultural.

 
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