A líder do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, que anunciou a sua saída da coordenação geral para o próximo mês de maio, poderá ser um trunfo do partido para as próximas eleições presidenciais e também europeias, avança hoje o jornal Observador.
Citando uma frase de despedida da bloquista: “Eu não vou andar por aí, porque sou daqui”, o jornal digital indica que a mesma serviu para deixar a porta entreaberta em relação a um futuro político, que poderá sempre ser “bem ativa”.
O Observador cita fonte do partido, indicando que nada está decidido, mas que não será de colocar de parte uma candidatura a Presidente da República ou, em segundo caso, a um mandato como Eurodeputada durante cinco anos. Se no caso da primeira, poder-se-à dizer que é quase impossível a sua eleição, o mesmo não se garante na segunda, pelo que poderá ser essa a opção da líder da extrema-esquerda.
Atualmente com 49 anos, Catarina Martins é atriz e política e licenciada em Línguas e Literaturas Modernas. Aderiu ao Bloco de Esquerda em 2010, ano em que integrou a direção do coletivo de esquerda. Dois anos depois, substitui Francisco Louçã na liderança, juntamente com João Semedo, acabando por ficar sozinha em 2014, primeiro como porta-voz e, em 2016, como coordenadora-geral.