Catarina Martins e a Gulbenkian de Braga: “Trabalho notável que deve ser replicado”

Foto: DR

A ex-líder do Bloco de Esquerda Catarina Martins, acompanhada do cabeça-de-lista do Bloco de Esquerda no distrito de Braga, Bruno Maia, e os candidatos Ricardo Cerqueira, Alexandra Vieira e Norberta Grilo, reuniram com a direção do Conservatório de Música Calouste Gulbenkian de Braga, deixando elogios ao método de ensino.

“O trabalho feito nesta escola pública pelo ensino artístico e pela democratização do acesso ao ensino de música é notável e deve ser replicado” afirma Catarina Martins, que destacou também o trabalho que o conservatório tem feito pela integração dos alunos do Instituto Nacional de Música do Afeganistão (ANIM) que aqui estudam há dois anos.

Em comunicado, o BE refere que “neste momento, o ensino de música  desde o primeiro ano de escolaridade existe no Conservatório e também no agrupamento de escolas de Maximinos e Mosteiro e Cávado, permitindo a entrada no sistema de quase cem crianças, todos os anos”.

Segundo aquela comitiva, a escola está a planear o alargamento de instalações, para poder acolher mais uma turma de ensino integrado; neste momento, começam duas turmas em cada ano letivo.

Para o Bloco, é inegável que o “Conservatório de Braga tem um longo historial que tem servido de exemplo e vai sendo replicado noutros pontos do país”.

“Este crescimento da rede do ensino artístico é algo que o Bloco de Esquerda vem defendendo e está presente no seu programa”, refere o partido.

O Bloco puxa o mérito da “legislação de 2018 que regula o recrutamento de docentes do ensino artístico especializado” e que, segundo o partido, “permitiu uma significativa redução dos níveis de precariedade”.

“Foi produzida num contexto em que o Bloco de Esquerda deu uma grande centralidade a este tema, conseguindo que o Estado, durante o governo da ‘geringonça’, regularizasse vínculos, dando maior estabilidade aos serviços públicos”, sublinha o BE.

O Bloco considera que o conservatório “sofre, no entanto, dificuldades na prossecução dos seus projetos artístico-pedagógicos, devido à falta de recursos provocada por uma fórmula de cálculo do crédito horário que não valoriza este tipo de ensino”.

“Assim, o Conservatório vê-se confrontado com um resultado negativo nesse cálculo, ficando impedido de contratar novos profissionais para as suas inúmeras atividades”, expõe o BE.

“O Conservatório é também frequentado, desde 2022, por dezenas de alunos do Instituto Nacional de Música do Afeganistão (ANIM), algo que exponenciou a interculturalidade e se tem revelado muito positivo”, prossegue.

Segundo a administração da escola, “a integração destes alunos tem sido bem sucedida em contexto escolar, sendo necessários e urgentes recursos sociais para melhorar as suas condições de vida e possibilitar o reagrupamento familiar”, conclui o comunicado do BE.

As legislativas estão marcadas para 10 de março.

 
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