Braga
Casos ativos descem em Braga nas últimas 24 horas, mas há mais dois mortos
Covid-19
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Por
Luís Moreira
O concelho de Braga regista hoje 1.449 casos ativos de covid-19, menos 78 do que na terça-feira, data do último balanço publicado por O MINHO. No entanto, foram contabilizados 193 novos casos nas últimas 24 horas, número que supera os dos últimos dias.
O município contabiliza agora 5.348 casos desde o início da pandemia.
Estes números foram apurados pelo nosso jornal junto de fonte local da saúde às 17:30 desta quarta-feira.
Há ainda mais 269 doentes curados desde ontem, totalizando 4.004 recuperações desde o início da pandemia.
Há 88 óbitos a lamentar, mais dois em 24 horas.
Por fim, estão 1.379 pessoas em vigilância ativa, menos 34 do que ontem.

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O arcebispo de Braga, Jorge Ortiga, anunciou hoje que os funerais na arquidiocese vão continuar a incluir missas, “a não ser que seja, explicitamente, determinado o contrário”.
Numa nota publicada na página da arquidiocese, Jorge Ortiga solicita às comunidades que não deixem de fazer os seus funerais, “restritos à família com o cumprimento de todas as indicações prescritas, mas com a celebração da eucaristia”.
“Creio que podemos menorizar a dor deste momento para as famílias. A eucaristia ajudará a suavizar e a dar um conforto espiritual. Não a suprimimos a não ser que seja, explicitamente, determinado o contrário”, sublinha.
A Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) anunciou hoje a suspensão das missas, a partir de sábado, bem como catequeses e outras atividades pastorais que impliquem contacto, face à situação pandémica que o país está a viver.
Na Arquidiocese de Braga, haverá uma missa diária, a transmitir pela internet, na Sé Catedral, de segunda-feira a sábado, às 17:30, e ao domingo, às 11:30.
As exéquias cristãs (funerais e cerimónias fúnebres) devem ser celebradas de acordo com as orientações da CEP de 08 de maio de 2020 e das autoridades competentes, diz a Arquidiocese de Braga.
A 08 de maio, a CEP referia que nos funerais e cerimónias fúnebres é permitida a presença dos familiares na igreja, cumprindo as regras de segurança.
Desde 15 janeiro, por determinação governamental, a realização de funerais está condicionada à adoção de medidas organizacionais que garantam a inexistência de aglomerados de pessoas e o controlo das distâncias de segurança, designadamente a fixação de um limite máximo de presenças, a determinar pela autarquia local que exerça os poderes de gestão do respetivo cemitério.
A 15 de janeiro, a CEP tinha já determinado a suspensão ou adiamentos das celebrações de batismos, crismas e casamentos, face ao que classificou como “gravíssima situação de pandemia” que Portugal vive.
A pandemia de covid-19 provocou, pelo menos, 2.075.698 mortos resultantes de mais de 96,8 milhões de casos de infeção em todo o mundo, segundo um balanço feito pela agência francesa AFP.
Em Portugal, morreram 9.465 pessoas, em 581.605 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.

A parede de um prédio situado na rua Adelino Arantes, na cidade de Braga, está a ser limpa depois de um ato de vandalismo alegadamente relacionado com a extrema-direita, que já prevalecia há cerca de um ano naquele local.
Em causa estão pichagens a incentivar ao voto no Partido Nacional Renovador, que entretanto mudou de nome para partido Ergue-te, ligado à direita radical, aos hammerskins e a ideologias neo-nazis.
O condomínio do prédio decidiu contratar uma empresa especializada em lavagem de pavimentos e paredes para remover as pichagens, mas o trabalho não tem sido fácil, como contou a O MINHO o colaborador destacado para o serviço.
“É complicado, estou aqui desde manhã, já são três horas e ainda falta muito, por isso acho que até vai ser mais de um dia de trabalho só para tirar aqui estes símbolos”, disse o trabalhador, que pediu para não ser identificado.
Ao que apuramos, para remover estas pichagens, feitas com recurso a latas de tinta em spray, é necessário diluente de tinta, água, lixa e esponja. Os símbolos tiveram de ser esfregados vezes sem conta com a lixa e com a esponja, conforme pudemos constatar no local, dentro do Bairro das Fontaínhas.
Recentemente, em declarações a O MINHO, Isabel Silva, diretora do Museu de Arqueologia D. Diogo de Sousa, mostrou-se muito preocupada com o problema das pichagens desregradas em Braga.
“Temos muitos edifícios em granito que ficam comprometidos porque esta tinta não se remove permanentemente”, disse a responsável, alertando que estes edifícios e monumentos já sofrem com a degradação natural face ao clima, mas assim ficam ainda mais degradados.
Isabel Silva crê que a resolução deste problema está a nível nacional, lembrando que os próprios partidos podem ver a melhor forma de legislar e atuar de uma forma mais proativa porque, permanentemente, os bens públicos são alvo de selvajaria.
“Não são só os monumentos históricos. São os espaços públicos, os transportes. Aquilo não é arte, é selvajaria. e fica com aspecto degradado e selvagem”, opinou Isabel Silva, relembrando que há “muitos espaços” na cidade para se fazerem murais e “boas pichagens”.

Agentes da PSP de Braga têm vindo a verificar se a proibição de bebidas ao postigo, incluíndo café, está a ser cumprida nas lojas de conveniência dos postos de combustível da cidade.
A fiscalização ocorre desde que o Governo anunciou novas medidas para conter a propagação do novo coronavírus, em vigor desde quarta-feira, entre as quais a proibição de venda de bebidas ao postigo. Até agora, era possível pedir um café em copo de plástico e consumir o mesmo no exterior do estabelecimento, mas de forma a evitar aglomerados, os postos de combustíveis não estão a vender cafés.
O MINHO fez uma ronda descaracterizada em três dos principais postos de combustível de Braga (S. Vicente, Maximinos e São Víctor) e, em todas as lojas de conveniência, a resposta foi a mesma: “Não podemos vender café”.
De acordo com alguns funcionários, a PSP já esteve nos locais a verificar se as máquinas de café se encontravam desligadas, incluíndo as de vending. Ao que apuramos, também a ASAE vai intensificar a fiscalização nestes locais, podendo mesmo encerrar os mesmos caso as regras de venda não estejam a ser cumpridas.
Para além das bebidas, é também proibida a venda de produtos não alimentares ou que não sejam de higiene, exetuando tabaco e revistas, em todos os estabelecimentos do país.
Portugal tem vindo a sentir um aumento de casos de infeção por covid-19 considerado “alarmante” pelo Governo e pelas autoridades de saúde, registando hoje mais 221 mortos e 13.544 novos casos.
De acordo com especialistas do Instituto Nacional de Saúde, a nova variante inglesa do vírus já está presente em 13% dos novos casos que têm surgido desde dezembro, estimando-se que atinja cerca de 60% dos infetados durante as próximas semanas.
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