A cidade de Famalicão encontra-se com requalificações e intervenções em diversos locais distintos, o que tem levado a algumas críticas por parte da população por estarem “todas a ocorrer ao mesmo tempo”.
Eduardo Oliveira, candidato do PS à Câmara, concorda com o que “se ouve pelos cafés” e acusou o executivo liderado por Paulo Cunha (PSD/CDS) de revelar “uma grande insensibilidade social” com “obras eleitoralistas” anunciadas “quase todos os dias”.
Em périplo de pré-campanha pelas freguesias do concelho, o socialista apelida estas obras como sendo “de fachada” e até um “ataque à inteligência” dos munícipes, considerando-as “eleitoralistas” para “caçar votos”.
Em Vilarinho das Cambas, Eduardo Oliveira relembrou as “obras de interesse questionável como aquelas que viraram do avesso o centro da nossa cidade”, afirmando privilegiar para Famalicão “projetos estruturados e respostas a necessidades coletivas sentidas na comunidade”, sobretudo em relação às IPSS e aos mais idosos.
“Isso sim. Isso seria investir nas pessoas e com reflexos positivos na vida das pessoas”, afirmou, pouco antes de confirmar a candidatura da dirigente concelhia do PS Sandra Moreira a presidente da Junta de Freguesia de Vilarinho das Cambas, como aconteceu há quatro anos.
Eduardo Oliveira quer que o executivo reforce e melhore “as respostas sociais às pessoas, às famílias e às comunidades”, em vez de preferir “anúncios de obras que dão no olho” ou as inaugurações de obras inacabadas.
“Mesmo que para isso seja preciso atamancar e fazer as coisas a correr, o que parece ser valorizado é o timing do descerramento da placa, como foi o caso do mercado municipal, que foi inaugurado em abril e ainda está em obras”, lembrou o candidato.
Até domingo passado, o PS tinha apresentado 30 candidatos à presidência das juntas de freguesia e uniões de freguesias do concelho.