No dia 24 de julho de 1284, o rei D. Dinis outorgava a primeira carta foral à vila de Caminha.
Os 740 anos da outorga do foral são assinaladas a partir de hoje e até domingo com a iniciativa Caminha Medieval.
O foral de D. Dinis reconheceu a importância estratégico-militar de Caminha, devido à sua posição marítimo-fluvial privilegiada.
“A preocupação régia com o povoamento e a defesa, num território fronteiriço, implicou garantir aos seus habitantes segurança, isenção ou redução tributária, assim como novas formas de governação local”, refere a Câmara.
Segundo o Dicionário Enciclopédico das Freguesias, citada pela autarquia no seu site, na organização paroquial suévia do séc. V aparecem os topónimos “Camenae” ou “Camina”. Quase todas as freguesias do concelho, mercê da sua situação geográfica, terão sido pontos fundamentais ao controlo do comércio dos metais que tinham de percorrer as águas do Rio Minho.
Em 1060, Magno de Leão designa Caminha como sede de um condado que denominou “Caput Mini”
Pela situação geográfica, Caminha era um ponto avançado na estratégia militar portuguesa na luta contra castelhanos e leoneses. D. Dinis mandou aumentar as muralhas e construir mais duas torres, elevando para treze o seu número (dez torres e três portas – a do Sol, a Nova e do Marques).
A 24 de julho de 1284, outorgou aos habitantes do concelho a primeira Carta Foral.
