Câmara de Famalicão quer comprar antiga Didáxis por 4,6 milhões de euros

Localizado na União de Freguesias de Vale São Cosme, Telhado e Portela

A Câmara de Vila Nova de Famalicão quer comprar o complexo da Didáxis por 4,6 milhões de euros para a instalação de um Centro de Formação, Investigação e Inovação que “cruze ensino e formação profissional”, anunciou hoje a autarquia

Em comunicado enviado à Lusa, a autarquia adianta que a compra do antigo complexo educativo da Escola Cooperativa de Ensino Didáxis, encerrada com o fim dos contratos de associação entre Estado e privados, vai a aprovação do executivo na reunião da autarquia, liderada por maioria absoluta por Paulo Cunha (PSD/CDS).

Segundo explica, a nova valência “será ocupada por entidades que demonstrem interesse e pretendam estabelecer parcerias que visem atrair investimento para o concelho, apoiar empresários e o empreendedorismo e desenvolver investigação e inovação nas áreas em que o município é forte, nomeadamente, o agroalimentar”.

O autarca aponta que o objetivo é atrair centros de investigação, universidades e entidades formativas, gerando num único espaço sinergias de conhecimento e de inovação que beneficiem o concelho e elevem a qualidade do emprego e dos recursos humanos famalicenses”.

O equipamento está localizado na União de Freguesias de Vale São Cosme, Telhado e Portela, tem uma área de 43,9 mil metros quadrados e o valor proposto para a compra (4,6 milhões d euros) foi alcançado na “sequência de relatório de avaliação realizada por perito oficial da DGAJ – Direção Geral da Administração da Justiça (Distrito Judicial do Norte), de 27 de maio de 2019, ficando condicionada à autorização da Assembleia Municipal, obtenção de crédito bancário destinado ao pagamento do preço e à concessão de visto prévio do Tribunal de Contas”.

No entanto, refere a autarquia, até “à celebração do contrato promessa de compra e venda, os responsáveis da Didáxis aceitaram ceder ao município o uso e fruição de parte do espaço em questão em regime de comodato, pelo que o município vai poder avançar a muito curto prazo com o desenvolvimento do seu projeto”.

A autarquia pretende assinar o contrato de aquisição ate 28 de fevereiro de 2020, sendo que, “caso não se concretize, fica desde já definido uma eventual celebração do contrato de arrendamento pelo período de cinco anos, mediante o pagamento da renda anual no montante de 180 mil euros”, o qual será pago pelo município em duodécimos de 15 mil euros.

“Estamos a aproveitar uma oportunidade única de um espaço que ficou livre e que serve na perfeição para os nossos projetos de desenvolvimento do concelho, nomeadamente ao nível da formação, investigação e desenvolvimento. Vamos conseguir reunir num único local serviços, recursos e instituições que vão alavancar o futuro do concelho para novos patamares”, refere Paulo Cunha.

 
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