Câmara de Braga acredita no avanço da obra do Nó de Ínfias, apesar da queda do Governo

A Câmara de Braga acredita que o processo em curso tendente ao lançamento da obra de requalificação do chamado Nó de Ínfias, o principal cancro rodoviário da cidade, não será afetado com a queda do ex-ministro João Galamba, com a dissolução da Assembleia da República e com a consequente passagem do atual  Governo a funções de gestão.

“Estamos a trabalhar com o Instituto de Estradas de forma a que o concurso público, de cerca de seis milhões, possa ser lançado no começo de 2024, disse a O MINHO o presidente Ricardo Rio, frisando que, em princípio, o avanço de uma obra não está fora das competências de um governo de gestão.

Acresce que, e ao que soubemos,  o Instituto está a analisar, um a um, os chamados projetos de especialidade da futura obra, ou seja, os aspetos que se prendem com a iluminação, o escoamento de águas pluviais e o paisagístico.

Confiança até ao fim do ano

Já no que toca a dois projetos em curso,  o da transformação da antiga fábrica de sabonetes Confiança em residência universitária,  e o do BRT (Autocarro de Transporte Rápido), o autarca acredita que, como os financiamentos (25 milhões para a Confiança e cem para o Bus) saem do bolo do PRR (Plano de Recuperação e Resiliência), não haverá atrasos na sua programação.

No primeiro caso, o júri do concurso estará a concluir o Relatório final onde se indica já um possível vencedor, ou seja, a empresa que vai fazer a obra. “Não conheço os timings do júri, mas, em princípio, após a audiência prévia a que as empresas concorrentes têm direito, o concurso estará em condições de arrancar no final deste ano”, disse, por sua vez, a vereadora Olga Pereira, que tutela a área dos equipamentos.

Financiamento do BRT 

Sobre o BRT, a autarca sublinha que se está à espera da assinatura do contrato entre a Câmara e o organismo que gere o PRR: “o Programa foi reprogramado em finais de outubro, e, por isso, ainda não foi assinado o financiamento”, disse.

O projeto conta com esses cem milhões, mas o Município terá de investir mais alguns milhões, posto que  o custo da obra assim o imporá.

O quarto grande projeto, este ainda em fase prévia, que a Autarquia quer lançar ainda neste mandato é o da conclusão da Variante do Cávado, a ligar a zona de Frossos a Ferreiros e que, também, é tido como fundamental para o trânsito, já que irá tirar milhares de carros da cidade, ao facilitar a passagem a que quem vem do lado do Porto vai para Norte (Vila Verde, Amares, Terras de Bouro ou Ponte da Barca): “estamos a concluir um primeiro estudo”, disse Olga Pereira, garantindo que o projeto está pronto, na sua globalidade, até ao final do atual mandato em 2025.

 
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