A Assembleia da União de Freguesias de Refojos de Basto, Outeiro e Painzela, em Cabeceiras de Basto, aprovou quinta-feira, por maioria, o Orçamento e Plano Plurianual de Investimentos para 2023.
O documento foi aprovado com sete votos favoráveis (seis votos do PS e um do membro eleito não-inscrito, Miguel Teixeira), quatro votos contra da coligação “Fazer Diferente” (PSD/CDS) e duas abstenções das representantes do movimento “Independentes por Cabeceiras”.
A coligação PSD/CDS, que em 2021 optou pela abstenção, assumiu agora o voto contra, justificando-o em declaração com “a paralisação da atividade da Junta de Freguesia em 2022 e a ausência de estratégia para 2023”, referindo que várias obras que se encontravam no Plano para 2022 se repetem em 2023.
O movimento “IPC” (Independentes por Cabeceiras), que tinha votado favoravelmente os documentos de 2022, optou agora pela abstenção, justificando-a com a repetição de várias das intervenções que estavam previstas para 2022, e sublinhando que não encontra “nada de novo neste documento” ao nível de grandes obras para o desenvolvimento da União.
Miguel Teixeira a favor
Miguel Teixeira, presidente da Assembleia de Freguesia, na qualidade de membro eleito não inscrito, justificou o voto favorável com “os grandes objetivos a concretizar pela União em 2023, destacando aquela que considera a grande obra do mandato, a continuação da ampliação do cemitério de Outeiro, quer através de meios próprios da União de Freguesias, quer em colaboração com o Município”.
Em 2022, afirmou Miguel Teixeira em declaração de voto, “procedeu-se à requalificação do edifício da Junta em Outeiro e em 2023, está prevista a requalificação do edifício da Junta em Painzela, bem como do edifício da Junta de Freguesia em Refojos de Basto, duas obras fundamentais cuja concretização se justifica, agora que o processo de desagregação de freguesias avançou para a Assembleia da República e a criação das três autarquias pode tornar-se uma realidade a partir das eleições autárquicas de 2025”.
PS enumera obras
Já o grupo do PS justificou o voto favorável, referindo que “a Junta prossegue uma política de desenvolvimento integrado ao nível da execução de obras em todas as áreas da atuação da União, desde as pavimentações e rompimentos de caminhos, à recuperação de tanques e fontes públicas, bem como no apoio à cultura e ao nível social, desportivo e recreativo, intervenções e ações que se têm traduzido numa melhoria da qualidade de vida das populações”.