PJ não encontra indícios de crime em cadáver encontrado em torre de apartamentos em Braga

Foto: O MINHO / Arquivo

A Polícia Judiciária de Braga não encontrou, até agora, indícios de crime na investigação aberta com a morte de Libânio Cunha Santos, de 70 anos, encontrado sem vida, em 12 de novembro, no 12.º andar de uma torre de apartamentos na Avenida Padre Júlio Fragata, junto ao centro comercial Braga Parque.

Fonte ligada ao processo disse a O MINHO que, quer a autópsia ao cadáver feita pelo Instituto de Medicina Legal quer a recolha de vestígios e de depoimentos, de familiares, amigos e vizinhos, não apontam para a existência de crime.

“Apesar disso, a investigação continua até que todas as dúvidas sejam dissipadas”, vincou a mesma fonte.

Morto há duas semanas

Conforme O MINHO noticiou, os Bombeiros Sapadores de Braga retiraram, naquele dia, um domingo, o cadáver do malogrado cidadão e que já estaria morto “há uma ou duas semanas”.

Aparentemente, o corpo apresentava sinais de violência – embora, aparentemente a cabeça nada tivesse – e a porta tinha a fechadura estroncada.

Na ocasião, as autoridades suspeitaram de que poderia ter havido crime, já que o corpo parecia ter sinais de possível agressão e a porta do apartamento, evidências de arrombamento.

O interior estava todo remexido. Por isso, a brigada de homicídios da PJ/Braga esteve no local a recolher indícios para investigação em laboratório.

No local esteve, também, uma filha do falecido, que confirmou a sua identidade.

Libânio Santos, que era divorciado e estava reformado, trabalhou durante vários anos como vendedor comercial por conta própria, em empresas de telecomunicações e teve um afamado clube de aluguer de vídeos na Rua do Taxa.

Naquele dia, um vizinho comunicou à PSP que o cidadão estaria morto em casa, esta, por sua vez, chamou os Bombeiros, os quais, chegados ao local depararam com o homem em estado de rigidez cadavérica (rigor mortis) e tiveram de enfrentar um cheiro nauseabundo.

“Mais alguns dias e entrava em processo de mumificação”, disse a fonte.

Devido a essa rigidez, os Sapadores – que tiveram de usar máscaras para entrar na habitação – não conseguiram descer o cadáver pelo elevador, onde não cabia, tendo sido obrigados a chamar reforços para o transportar pela “bomba de escada”.

O corpo foi transportado para a morgue, após o que, a viatura de transporte de mortos dos Bombeiros teve de ser completamente higienizada.

 
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