O Município de Braga vai votar, segunda-feira, em reunião do Executivo, uma proposta de abertura de concurso para o fornecimento de refeições escolares às escolas básicas 2 e 3 e às secundárias, um investimento de 6, 3 milhões de euros que vai até ao ano letivo de 2024/25.
Em declarações a O MINHO, a vereadora com o pelouro da Educação, Carla Sepúlveda, adiantou que o caderno de encargos foi elaborado com base na estimativa de 3.929 refeições diárias para o próximo ano.
Um cálculo que – explicou – foi baseado na média de refeições diárias deste ano (2.710) acrescido de uma previsão de aumento de alunos, mais a do número de dias do ano referentes as férias: “esta margem servirá para estarmos seguros se eventualmente for necessário assegurar mais refeições”, sublinhou.
Relativamente as comparticipações camarárias ao custo, a autarca disse que, este ano as refeições ficaram por custo unitário de 2,05 euros, sendo que os pais nada pagaram, no Escalão A, ou seja, o Município pagou a totalidade, enquanto que no Escalão B, os progenitores pagaram 0,73 euros e a Autarquia 1.32 euros. Por último, as famílias sem Escalão – as de rendimentos mais altos – pagam 1.46 euros por refeição, enquanto que o município assume 0,59 euros.
A aquisição para os próximos dois anos letivos, que é a primeira vez que sucede com este período temporal, enquadra-se no acordo-quadro feito pela CIM (Comunidade Intermunicipal) do Cávado para a aquisição de refeições escolares.
A compra será feita após convite feito a cinco empresas do ramo: Nortake – Actividades Hoteleiras; GERTAL – Companhia Geral de Restaurantes e Alimentação; ICA – Indústria e Comércio Alimentar, SA; NORDIGAL – Indústria de Transformação Alimentar, SA; UNISELF — Sociedade de Restaurantes Públicos e Privados e Eurest Portugal – Soc. Europeia de Restaurantes, Lda.
O concurso determina que será considerada mais vantajosa, a proposta que apresente o menor preço.