Braga: Ficou assim o Museu dos Biscainhos

Requalificação de um milhão de euros
Foto: Museu dos Biscainhos

O Museu dos Biscainhos, em Braga, reabriu as suas portas ao público este sábado, após uma “profunda” empreitada de requalificação que significou um investimento de cerca de 1 milhão de euros, foi anunciado esta segunda-feira.

Em comunicado, a Museus e Monumentos de Portugal (MMP) refere que a empreitada incluiu a conservação e restauro do edifício e a implementação de um novo programa museológico “que valoriza e potencia a arquitetura, as artes decorativas e as coleções do museu”.

Fotos: Museu dos Biscainhos

“Preservando testemunhos expressivos de diferentes períodos que revelam uma notável riqueza artística, do século XVII ao XIX, o percurso proposto articula-se entre a morfologia arquitetónica e os temas ornamentais, permitindo ainda uma integração coerente com o vasto e valioso espólio de coleções de arte e de artes decorativas do museu“, acrescenta.

Segundo a MMP, as recentes transformações no Museu dos Biscainhos, que incidiram tanto no interior como exterior, pretendem tornar o espaço mais inclusivo, sustentável e acessível, assim como fortalecer os laços com a comunidade.

“A nova museografia destaca-se pela apresentação de coleções de arte, artes decorativas, instrumentos musicais e meios de transporte, entre outras preciosidades”, lê-se ainda no comunicado.

No jardim do Palácio dos Biscainhos, foram desenvolvidas várias campanhas que visaram a recuperação e restauro da arquitetura e escultura setecentista, como o restauro da Fonte do Terreiro ou uma intervenção “num dos mais raros” pavilhões de expressão Rocaille existentes em Portugal”.

O jardim deverá estar pronto para fruição pública em breve. As intervenções foram realizadas ao abrigo do Plano de Recuperação e Resiliência.

O Museu dos Biscainhos está instalado no Palácio dos Biscainhos, fundado no século XVII e transformado na primeira metade do século XVIII. Em 1978, o palácio foi convertido em museu.

O palácio, os jardins barrocos e as suas coleções revelam o quotidiano da nobreza setecentista e dos outros habitantes do espaço, como capelães, criados e escravos.

A exposição permanente permite o conhecimento contextualizado de coleções de artes decorativas (mobiliário, ourivesaria, cerâmica, vidros, têxteis, metais), instrumentos musicais, meios de transporte, gravura, escultura/talha, azulejaria e pintura, entre o século XVII e o primeiro quartel do século XIX.

O edifício está classificado como Imóvel de Interesse Público desde 1949.

 
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