Ricardo Costa, CEO do Grupo Bernardo da Costa, vai voltar a oferecer uma viagem a um destino paradisíaco no verão aos seus quase 100 colaboradores portugueses. Fixou, também, o salário mínimo na empresa nos 850 euros, mais 145 do que o determinado pelo Governo a nível nacional.
Em declarações a O MINHO, o empresário adiantou que, caso a pandemia o permita, retomará o benefício pelo qual ficou bastante conhecido no país: oferecer uma viagem a um destino tropical aos trabalhadores. O ponto de chegada ainda não foi decidido, pois o empresário deixou a escolha em votação por entre os trabalhadores. Jamaica, Cuba, México ou Cabo Verde foram alguns dos destinos procurados em outros anos. Em 2020 e 2021, como consequência da pandemia, ofereceu 500 euros de prémio a cada um dos colaboradores, para substituir a oferta da viagem.
O MINHO falou com Ricardo Costa, que se encontrava em trânsito até ao Porto para depois seguir para Vigo. Trata-se, pois, da vida de um empresário de sucesso que é, ainda, presidente da novel Associação Empresarial do Minho (AEMinho), organismo que tem vindo a crescer e já conta com parceiros conceituados desde a sua fundação, como é o caso do grupodst ou da Bosch Portugal.
Mas neste caso estamos a falar do grupo que gere, fundado pelo avô, Bernardo da Costa, em 1979, e que emprega, atualmente, 239 funcionários – 91 deles em Portugal. E parte desses funcionários – os que ganham o salário mínimo – já foram contemplados com um aumento para 850 euros mensais para este ano de 2022. Serve para “aumentar a atratividade” no seio do grupo, para reter o talento, e para “proporcionar uma vida familiar mais digna” aos colaboradores das diferentes empresas inseridas no grupo. Crê, também, que esta medida serve como exemplo para dinamizar e impulsionar a economia portuguesa e as empresas do país.
Note-se que, desde 2017, o grupo tem um Departamento da Felicidade, que promove este tipo de iniciativas, mas também outros benefícios, como apoio à natalidade ou oferta de seguros de saúde. Desde janeiro de 2021 que, novamente por causa da pandemia, o grupo conta com uma profissional dedicada apenas à saúde mental e aos índices de bem-estar dos colaboradores.
Com previsão de crescimento de 10% para este ano de 2022, o grupo Bernardo da Costa faturou cerca de 60 milhões de euros no ano transato, 40 deles em Espanha. Em Portugal, a faturação foi de 15 milhões.