Um empreiteiro bracarense reclama cerca de 5,5 milhões de euros, à empresa de um dos seus irmãos, alegando que ficou sem receber o trabalho realizado em obras já concluídas na vila termal do Gerês, mas o processado garante que não deve um cêntimo.
A ação cível está a decorrer esta semana no Palácio da Justiça de Braga e começou com uma petição inicial de António Ferreira Correia, administrador da Arlindo Correia & Filhos – SA, de Braga, visando empresa de um dos irmãos, Custódio Correia, o detentor da “Socicorreia” – Investimentos Imobiliários, Ldª, que contesta qualquer tipo de dívida.
Em causa estarão obras na Vila do Gerês, freguesia de Vilar da Veiga, no concelho de Terras de Bouro, segundo o processo judicial consultado esta terça-feira por O MINHO, em que se alega, por parte da Arlindo Correia & Filhos – SA, ser credora de cerca de 5,5 milhões de euros por obras e outros serviços de construção civil prestados a uma outra empresa, a “Socicorreia” – Investimentos Imobiliários, Ldª, o que esta já foi desmentido.
O julgamento continuará na próxima quinta-feira à tarde, com um depoimento de José Ferreira Correia, irmão de ambos, atualmente radicado como construtor civil em Angola e que é igualmente accionista da empresa Arlindo Correia & Filhos – SA e irmão dos administradores e gerentes daquela construtora que esta semana viu aprovado o seu PER – Plano Especial de Revitalização no Tribunal do Comércio de Vila Nova de Famalicão.
Na sequência de alguns desentendimentos familiares, a Arlindo Correia & Filhos – SA moveu diversos processos judiciais ao longo dos últimos meses, contra empresas do seu anterior universo económico, uma das quais levou a PSP de Braga a ter de intervir junto de um terreno, perto da Grundig, em Ferreiros, onde um camião evitava a passagem das pessoas e das viaturas por causa das desinteligências familiares no seio do antigo grupo.
