Braga recebe mais de 70 artistas nacionais e internacionais na 6.ª edição do “Braga em Risco”, de 5 a 18 de novembro. O festival de ilustração promove 80 oficinas e 20 exposições individuais e coletivas, anunciou hoje a organização.
Em comunicado, o promotor indica que este é um encontro que “celebra a ilustração, o livro e a literatura”, sendo que, este ano, “tem a edição mais internacional de sempre”
Com atividades variadas para todas as idades, o Braga em Risco decorre na Casa dos Crivos, a Galeria e o Largo do Paço, o Mercado Municipal, o Museu da Imagem, Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva e a livraria Centésima Página.
Realizam-se exposições, oficinas do risco, ‘workshops’, ‘masterclasses’, apresentações de
livros, cinema de animação, performances, visitas guiadas e concertos.
Entre os ilustradores que participam nesta sexta edição, destacam-se a polaca Joanna Concejo, a francesa Nathalie Minne, a espanhola Marina Gibert, o brasileiro Alexandre Rampazo e a russa Nastya Varlamova.
Do programa de 2022, a organização realça a comemoração dos centenários de Maria Ondina Braga e de José Saramago. A escritora bracarense dá mote à exposição “Braga 22×22 – Ondina Ilustrada”, composta por 22 trabalhos, que se desdobram em 22 narrativas visuais para mostrar a autora de forma inédita, a partir do livro “O jantar chinês e outros contos”.
Já o Nobel da Literatura português será destacado através da leitura e exploração do livro “A Maior Flor do Mundo”, numa residência artística orientada pelo ilustrador Carlo Giovani com alunos de várias escolas de Braga.
Reforçando-se a proximidade com a Galiza, o Braga em Risco lança a exposição coletiva “De Braga a Corunha num Risco”, que junta os curadores Manel Craneo, Marta Madureira e Pedro Seromenho, procurando “aproximar as regiões vizinhas do Minho e da Galiza, com as suas semelhanças e diferenças, através da imagem”.
Outra das grandes novidades deste ano é o festival de música “Indiegesto”, promovido pela Plataforma do Pandemónio, com quatro concertos: Luca Argel, André Júlio Turquesa, Aníbal Zola e Arianna Casellas y Kauê.
Há ainda quatro mercados de arte, que acontecem nos dois sábados e domingos do “Braga em Risco”, sendo “uma ótima oportunidade para artistas e público em geral partilharem e darem a conhecer os seus trabalhos”.
Ainda antes de abrir oficialmente as portas ao público, alguns artistas andarão por várias escolas
bracarenses, dinamizando oficinas e residências artísticas. A atividade “Ruas do Risco” será, também, uma das principais novidades deste ano, com os diversos ilustradores a percorrerem as ruas do centro histórico (São Marcos e Souto), “estimulando o gosto pela ilustração e a intervenção e o envolvimento de todos – comércio, famílias e crianças – no processo criativo”.
Conforme refere a organização, o Braga em Risco “é hoje um conceituado evento artístico e uma referência na cultura e ilustração da região e do país”. É organizado pelo Município de Braga, com produção da Leituras Encantadas e curadoria de Pedro Seromenho.
