Braga: Cidades Criativas da UNESCO acordam “atividades e programação partilhada”

Protocolo
Braga: cidades criativas da unesco acordam “atividades e programação partilhada”
Ricardo Rio. Foto: DR

As cidades portuguesas pertencentes à Rede das Cidades Criativas da UNESCO assinaram esta quarta-feira um protocolo para desenvolver “atividades conjuntas, programação partilhada”, promover um “grande evento” ligado à criatividade e incentivar novas candidaturas àquela distinção.

Em declarações à Lusa, Ricardo Rio, o presidente da Câmara de Braga, cidade que recebeu as restantes quatro Cidades Criativas distinguidas pela UNESCO (Amarante, Barcelos, Idanha-a-Nova e Óbidos), salientou ainda a disponibilidade da rede hoje criada para “apoio na formatação” de Braga a Capital Europeia da Cultura em 2027.

“Este é um protocolo que visa estabelecer uma série de atividades conjuntas na dinamização da rede e iniciativas dentro da rede, quer nacional, quer internacional a desenvolver nestes cinco territórios”, apontou o autarca.

Segundo Rio, o objetivo passa também por “desenvolver um conjunto de atividades de programação partilhada em cada um dos domínios nos quais se está a intervir — música, arte, literatura, media artes — e promover um grande evento ligado à criatividade”.

O acordo “encerra em si um conjunto de benefícios decorrentes do trabalho em rede entre as cidades criativas dos mais diversos campos criativos: participar em Website promocional das cidades criativas UNESCO Portugal, integrar os materiais promocionais locais e turísticos sobre as cidades criativas UNESCO de Portugal, participar no desenvolvimento de elementos de promoção da marca UNESCO – Creative Cities, que possam ser inseridos nas cidades”, enumera o texto assinado.

Este acordo dá também a oportunidade de “integrar o vídeo promocional do projeto, aceder a Bolsa de Oportunidades para Criativos e Cidades”, desenvolver “evento conjunto para celebração da criatividade, colaborar na organização da Conferência Nacional Bienal sobre Cidades Criativas, potenciar parcerias ou projetos no contexto das cidades criativas envolvendo as Universidades, Politécnicos e outras entidades e/ou pessoas ligadas à investigação, procurar fundos nacionais e internacionais para desenvolvimento de projetos conjuntos, cooperar e integrar as equipas de governança do projeto”.

Além das vantagens do trabalho em rede, o autarca de Braga salientou “o estímulo a que outras cidades desenvolvam esforços para atingir o mesmo patamar e reconhecimento pela UNESCO” e a disponibilidade das cidades signatárias em ser “um dos pilares de apoio na formatação da apresentação” de Braga a Capital Europeia da Cultura em 2017.

“A salientar ainda que estamos a receber em Braga o ‘cluster’ das media artes das cidades criativas da UNESCO [organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura], que integra cidades de países como a China, Canadá, Inglaterra, França ou México”, apontou Ricardo Rio à Lusa.

 
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