Braga aprova voto de louvor pelo Prémio Camões a Vítor Aguiar e Silva

Atribuído por unanimidade
Braga aprova voto de louvor pelo prémio camões a vítor aguiar e silva

A Câmara de Braga aprovou hoje, por unanimidade, um voto de louvor e congratulação pela atribuição do Prémio Camões 2020 ao professor e ensaísta Vítor Manuel de Aguiar e Silva.

O voto, apresentado pela vereadora da Educação e Cultura, Lídia Dias, refere que o reconhecimento da obra de Vítor Aguiar e Silva, que foi professor da Universidade do Minho, constitui “um profundo motivo de orgulho” para o concelho.

“Com o objetivo de ressaltar o dedicado trabalho de Vítor Aguiar e Silva, o município de Braga associa-se a este reconhecimento”, acrescenta.

O voto sublinha que Vítor Aguiar e Silva é uma “personalidade assinalável” no âmbito dos Estudos da Literatura Portuguesa.

A atribuição do Prémio Camões 2020 a Vítor Aguiar e Silva foi anunciada em 27 de outubro pela ministra da Cultura, Graça Fonseca, após reunião do júri, em Lisboa.

Antigo vice-reitor da UMinho vence Prémio Camões

Vítor Aguiar e Silva foi escolhido em reconhecimento da “importância transversal da sua obra ensaística” e do seu “papel ativo relativamente às questões da política da língua portuguesa e ao cânone das literaturas de língua portuguesa”, lê-se no comunicado divulgado pelo júri desta 32.ª edição do Prémio Camões.

Ensaísta e professor universitário, Vítor Manuel de Aguiar e Silva nasceu em Penalva do Castelo, no distrito de Viseu, em 1939.

Na Universidade de Coimbra, obteve todos os seus graus e títulos académicos e foi professor catedrático da Faculdade de Letras até 1989, ano em que pediu transferência para a Universidade do Minho.

Nesta universidade, foi professor catedrático do Instituto de Letras e Ciências Humanas, fundou e dirigiu o Centro de Estudos Humanísticos e a revista Diacrítica.

Desempenhou também as funções de vice-reitor, de junho de 1990 a julho de 2002, altura em que se aposentou.

O Prémio Camões de literatura em língua portuguesa foi instituído por Portugal e pelo Brasil em 1988, com o objetivo de distinguir um autor “cuja obra contribua para a projeção e reconhecimento do património literário e cultural da língua comum”.

 
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